http://www.laboratoriodasartes.com.br/noticias.htm
Miguel Ângelo Barbosa, natural de Miguelópolis (SP), é artista plástico e professor de educação artística formado na década de 1970, sendo especialista em Desenho e História da Arte. Vivendo atualmente em Ribeirão Preto, Miguel Ângelo mantém um movimentado ateliê, onde ensina e produz sua obra já reconhecida pela maturidade, qualidade e força expressiva, que faz parte do acervo de vários museus e, ao mesmo tempo, mantém intensa atividade como agitador cultural preocupado com a ação e reflexão coletivas em relação às artes visuais.
A gramática cubista, a profusão exuberante de formas e a acurada e por vezes delicada composição geometrizante que delimita e transparece em sua obra, de um artista que tem como fundamento a erudição e o conhecimento da história da arte e do domínio técnico do fazer artístico, é a base desta sua primeira exposição individual no Laboratório das Artes. Os desenhos apresentados tiveram início com experimentos em que buscava a plasticidade e o uso de materiais simples, iniciados a partir de 1991 e que impactaram definitivamente sua produção posterior. Como bem disse o crítico e professor de arte Pedro Manuel Gismondi a respeito de seu trabalho, "a procura de coordenar metáforas ou imagens diferentes numa mesma composição, aproxima a pintura de Miguel Ângelo Barbosa ora a de Picasso, ora a de Klee ou a de Chagall. Este é o fio condutor que se esconde debaixo das várias manifestações".
A montagem da mostra é da artista plástica e professora Atalie Rodrigues Alves, responsável pela coluna Arte Urgente no jornal local Comércio da Franca.
OBRAS, EVENTOS, PARTICIPAÇÕES ARTÍSTICAS, MEMÓRIAS, PENSAMENTO E REFLEXÕES ESTÉTICAS E DE HISTÓRIA DA ARTE DE MIGUEL AИGELO - RIBEIRÃO PRETO - SP
domingo, 18 de abril de 2010
Apresentação do Lab - Franca
Exposição em Franca
Exposição Bauhaus
sábado, 17 de abril de 2010
COMÉRCIO DE FRANCA - ENTREVISTA
Acessem link abaixo, entrevista à reporter Vanessa Maranha do Jornal Comércio de Franca do dia 16 de abril: http://www.comerciodafranca.com.br/materia.jpg.php?id=55415
Artes
Sexta-feira, 16 de abril de 2010
Desígnios
Veja como esta matéria ficou no jornal
VERSÁTIL - As obras do artista plástico Miguel Ângelo Barbosa, que está sempre aberto à experimentação de novas técnicas e estilos...buscam comunicar basicamente impressões e expressões
Vanessa Maranha
Especial para o Comércio
O artista plástico Miguel Ângelo Barbosa inaugura amanhã, às 20 horas, a exposição Desígnios, no Laboratório das Artes, em Franca. No mesmo período abre também a mostra Resiliências na escola Bauhaus, em Ribeirão Preto. Autor de trabalhos impactantes, com tendências aparentes para o geométrico, no “limite do cartum”, digno de mestre, diga-se, às vezes perpassando o rupestre, Miguel Ângelo, cujo nome se refere a Miguelópolis, sua cidade natal, já foi adjetivado por alguns críticos de arte como imaginativo, contemporâneo e original, aquele que “reconstrói a imagem em símbolo”.
O artista explica que sua obra atualmente busca comunicar basicamente “impressões e expressões” e que, na sua “hora solitária” diante de uma tela em branco, os “paradigmas pictóricos” lhe aparecem como irresistíveis chamados.
Aberto à experimentação de novas técnicas e estilos, ele conta que hoje, ainda mais, pela abundância de materiais, os artistas podem ser um pouco alquimistas. “Quanto às técnicas em relação à pintura, creio que já me aprofundei em todas, não tem o que caia na minha mão e que eu não consiga desvendar. São desafios que vão surgindo. Existe uma pincelada dos pintores cubistas, Bracque e Picasso, do período analítico, aliás, creio que foi a maneira de pincelar que levou ao resultado analítico, que demorei vinte anos pesquisando, mas achei o truque”, afirma. “Na História da Arte há tantas sutilezas a serem descobertas ainda. Muitos artistas inventaram certas técnicas e guardaram-nas só para si. E às vezes a gente tropeça com isso no desenvolvimento de uma obra”, completa o artista.
Sua experimentação, no entanto, não aparece desarticulada, na visão geral de seus quadros, de seu estilo muito bem definido. O que se verá, nessa exposição, é o traço firme do artista maduro sempre contemporâneo. Leia abaixo entrevista com Miguel Ângelo Barbosa.
Comércio da Franca - Você recebeu convites para abrir exposições simultâneas em Franca e Ribeirão Preto, nesse mês de abril. Há um eixo temático para cada uma delas?
Miguel Ângelo - Num primeiro momento pensei em adiar uma delas. Fiz então um levantamento dos trabalhos recentes e vi que dava para montar as duas. O eixo temático foi fruto de feedback. Dar um nome a uma mostra faz da mostra como um todo mais uma obra, pois o tema atribuído mexe com a imaginação das pessoas. E arte é essencialmente isto, trabalhar com a imaginação individual e coletiva. O resultado de uma exposição é ouvir o que as pessoas sentiram e entenderam com a emoção e, por que não, com a razão. Essas coisas que dizem ficam na gente para sempre e impregnam nosso processo criativo, mostrando novos nortes.
CF - Por quais técnicas você passeia e com quais está mais identificado hoje?
Miguel Ângelo - Estou gostando muito do desenho, de novo, há períodos assim: eles surgem nas mudanças. Em 1991 e 1977 tive esse mesmo surto com os desenhos, daí houve uma modificação estilística formidável na minha pintura. Estou me contagiando também por situações da arte contemporânea, que tem umas sacadas legais. Aliás, muito do que se diz de arte contemporânea, já tem quase 100 anos. Estou gostando da liberdade, mas ao mesmo tempo, estranho a perda de estilo e estética, pois o que vale é o conceitual, a idéia. Estou tentando remendar esses dois lados, mas nunca por seguir modismos, aliás, abomino essa idéia.
CF - O que a sua obra artística pretende comunicar?
Miguel Ângelo - A atual são instantâneos, tanto de dentro para fora como de fora para dentro, impressões e expressões. Ora de uma maneira ora de outra. Tenho impressão que as vezes fico no limite do cartum, não chega a ser o cartum, mas o traço e a cena às vezes respiram isso. Arte sempre foi uma grande forma de me divertir. Muitas vezes acabo um trabalho e rio por dentro. Imagino o nome, que geralmente ajuda o espectador a se direcionar à minha intenção, que pode ser uma ironia, uma gozação ou o vislumbre de algo por trás que faz pensar. Mas, na verdade tudo é intuitivo, não intencional, somente tornando-se intencional quando a obra está pronta.
CF - Quais são os artistas e movimentos que influenciaram o seu percurso artístico? O cubismo me pareceu relevante nessa reunião de telas...
Miguel Ângelo - Nem eu sei explicar por que gosto tanto da geometrização, da estilização da figura. Acho que está enraizado em mim. E não é por não saber fazer diferente. Nas aulas no meu ateliê, ensino todos os estilos. Desde o claro-escuro “rembrandtiano”, até o impressionismo, expressionismo, fauvismo, surrealismo, paisagem, retrato, abstrato... exatamente tudo o que se possa se pensar em matéria de estilo, mas quando é a minha hora solitária, lá estou eu com meus paradigmas pictóricos de sempre. Os artistas que devoro com os olhos são: Klee, Max Ernst, Léger, Rauschenberg, Chagall, Bracque, um pouco de Picasso, Escher, Boccionni, Rembrandt e Leonardo DaVinci. Puxa! Quase que gosto de tudo! Os primeiros estão ligados de certa maneira pelo cubismo e o abstracionismo. As técnicas de Rembrandt e Leonardo me seduzem.
CF - Quem lhe chama a atenção hoje no contemporâneo?
Miguel Ângelo - Tem muita porcaria e artista fabricados por curadores, mas gosto muito de Vick Muniz que tem percurso e consistência no trabalho, sendo de fato inovador. Mas também tem muita coisa boa, que não dá para ter é uma Bienal do Vazio.
CF - Defina arte.
Miguel Ângelo - Vida humana gera arte, é automático.
CF - Sua relação com Atalie Rodrigues Alves e Mauro Ferreira, os fundadores do Laboratório das Artes, vem de longa data...
Miguel Ângelo - A Atalie e o Mauro são pessoas que admiro muito, pelo carinho e seriedade com que levam a arte em Franca. Esclarecidos, sensíveis e conhecedores, aliás, o espaço criado por eles é a prova do que estou falando. A Atalie foi quem me convidou para minha primeira exposição em Franca.
CF - Já dá para viver de arte? Seus quadros estarão à venda em Franca?
Miguel Ângelo - Não dá para viver sem arte. Os quadros estarão à venda.
acesse na integra:
http://www.comerciodafranca.com.br/materia.jpg.php?id=55415
Artes
Sexta-feira, 16 de abril de 2010
Desígnios
Veja como esta matéria ficou no jornal
VERSÁTIL - As obras do artista plástico Miguel Ângelo Barbosa, que está sempre aberto à experimentação de novas técnicas e estilos...buscam comunicar basicamente impressões e expressões
Vanessa Maranha
Especial para o Comércio
O artista plástico Miguel Ângelo Barbosa inaugura amanhã, às 20 horas, a exposição Desígnios, no Laboratório das Artes, em Franca. No mesmo período abre também a mostra Resiliências na escola Bauhaus, em Ribeirão Preto. Autor de trabalhos impactantes, com tendências aparentes para o geométrico, no “limite do cartum”, digno de mestre, diga-se, às vezes perpassando o rupestre, Miguel Ângelo, cujo nome se refere a Miguelópolis, sua cidade natal, já foi adjetivado por alguns críticos de arte como imaginativo, contemporâneo e original, aquele que “reconstrói a imagem em símbolo”.
O artista explica que sua obra atualmente busca comunicar basicamente “impressões e expressões” e que, na sua “hora solitária” diante de uma tela em branco, os “paradigmas pictóricos” lhe aparecem como irresistíveis chamados.
Aberto à experimentação de novas técnicas e estilos, ele conta que hoje, ainda mais, pela abundância de materiais, os artistas podem ser um pouco alquimistas. “Quanto às técnicas em relação à pintura, creio que já me aprofundei em todas, não tem o que caia na minha mão e que eu não consiga desvendar. São desafios que vão surgindo. Existe uma pincelada dos pintores cubistas, Bracque e Picasso, do período analítico, aliás, creio que foi a maneira de pincelar que levou ao resultado analítico, que demorei vinte anos pesquisando, mas achei o truque”, afirma. “Na História da Arte há tantas sutilezas a serem descobertas ainda. Muitos artistas inventaram certas técnicas e guardaram-nas só para si. E às vezes a gente tropeça com isso no desenvolvimento de uma obra”, completa o artista.
Sua experimentação, no entanto, não aparece desarticulada, na visão geral de seus quadros, de seu estilo muito bem definido. O que se verá, nessa exposição, é o traço firme do artista maduro sempre contemporâneo. Leia abaixo entrevista com Miguel Ângelo Barbosa.
Comércio da Franca - Você recebeu convites para abrir exposições simultâneas em Franca e Ribeirão Preto, nesse mês de abril. Há um eixo temático para cada uma delas?
Miguel Ângelo - Num primeiro momento pensei em adiar uma delas. Fiz então um levantamento dos trabalhos recentes e vi que dava para montar as duas. O eixo temático foi fruto de feedback. Dar um nome a uma mostra faz da mostra como um todo mais uma obra, pois o tema atribuído mexe com a imaginação das pessoas. E arte é essencialmente isto, trabalhar com a imaginação individual e coletiva. O resultado de uma exposição é ouvir o que as pessoas sentiram e entenderam com a emoção e, por que não, com a razão. Essas coisas que dizem ficam na gente para sempre e impregnam nosso processo criativo, mostrando novos nortes.
CF - Por quais técnicas você passeia e com quais está mais identificado hoje?
Miguel Ângelo - Estou gostando muito do desenho, de novo, há períodos assim: eles surgem nas mudanças. Em 1991 e 1977 tive esse mesmo surto com os desenhos, daí houve uma modificação estilística formidável na minha pintura. Estou me contagiando também por situações da arte contemporânea, que tem umas sacadas legais. Aliás, muito do que se diz de arte contemporânea, já tem quase 100 anos. Estou gostando da liberdade, mas ao mesmo tempo, estranho a perda de estilo e estética, pois o que vale é o conceitual, a idéia. Estou tentando remendar esses dois lados, mas nunca por seguir modismos, aliás, abomino essa idéia.
CF - O que a sua obra artística pretende comunicar?
Miguel Ângelo - A atual são instantâneos, tanto de dentro para fora como de fora para dentro, impressões e expressões. Ora de uma maneira ora de outra. Tenho impressão que as vezes fico no limite do cartum, não chega a ser o cartum, mas o traço e a cena às vezes respiram isso. Arte sempre foi uma grande forma de me divertir. Muitas vezes acabo um trabalho e rio por dentro. Imagino o nome, que geralmente ajuda o espectador a se direcionar à minha intenção, que pode ser uma ironia, uma gozação ou o vislumbre de algo por trás que faz pensar. Mas, na verdade tudo é intuitivo, não intencional, somente tornando-se intencional quando a obra está pronta.
CF - Quais são os artistas e movimentos que influenciaram o seu percurso artístico? O cubismo me pareceu relevante nessa reunião de telas...
Miguel Ângelo - Nem eu sei explicar por que gosto tanto da geometrização, da estilização da figura. Acho que está enraizado em mim. E não é por não saber fazer diferente. Nas aulas no meu ateliê, ensino todos os estilos. Desde o claro-escuro “rembrandtiano”, até o impressionismo, expressionismo, fauvismo, surrealismo, paisagem, retrato, abstrato... exatamente tudo o que se possa se pensar em matéria de estilo, mas quando é a minha hora solitária, lá estou eu com meus paradigmas pictóricos de sempre. Os artistas que devoro com os olhos são: Klee, Max Ernst, Léger, Rauschenberg, Chagall, Bracque, um pouco de Picasso, Escher, Boccionni, Rembrandt e Leonardo DaVinci. Puxa! Quase que gosto de tudo! Os primeiros estão ligados de certa maneira pelo cubismo e o abstracionismo. As técnicas de Rembrandt e Leonardo me seduzem.
CF - Quem lhe chama a atenção hoje no contemporâneo?
Miguel Ângelo - Tem muita porcaria e artista fabricados por curadores, mas gosto muito de Vick Muniz que tem percurso e consistência no trabalho, sendo de fato inovador. Mas também tem muita coisa boa, que não dá para ter é uma Bienal do Vazio.
CF - Defina arte.
Miguel Ângelo - Vida humana gera arte, é automático.
CF - Sua relação com Atalie Rodrigues Alves e Mauro Ferreira, os fundadores do Laboratório das Artes, vem de longa data...
Miguel Ângelo - A Atalie e o Mauro são pessoas que admiro muito, pelo carinho e seriedade com que levam a arte em Franca. Esclarecidos, sensíveis e conhecedores, aliás, o espaço criado por eles é a prova do que estou falando. A Atalie foi quem me convidou para minha primeira exposição em Franca.
CF - Já dá para viver de arte? Seus quadros estarão à venda em Franca?
Miguel Ângelo - Não dá para viver sem arte. Os quadros estarão à venda.
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quarta-feira, 14 de abril de 2010
Convite- Laboratorio da Artes - Sábado
domingo, 11 de abril de 2010
DESÍGNIOS - Exposição no Laboratório das Artes - Franca dia 17 de abril
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Dia 15 de Abril - Exposição em cartaz
Resiliências
Um processo criativo resiliênte, onde cada resultado, obra, acontece como resultado de re-equilibração entre emoção e razão. Assim como o próprio fazer artístico é uma maneira de sobreviver e dar vazão às tensões produzidas pela vida contemporânea. A exploração do traço inconsciente, espontâneo, liberto de qualquer censor da razão, no primeiro momento, mas logo em seguida retrabalhado pelos valores da geografia estética, compreendendo a linha e se compreendendo, no momento fugaz, liberado pela energia criativa inicial. Inventando tensões surgidas espontaneamente, mas reflexos das que realmente existem. E sufocando-as, destensionando-as pela decoração de variedades de grafismo e ilusões de texturas intencionais. Destensionando as de fato vividas no dia a dia. Tornando-nos pessoas com capacidade de adapatação ao meio muitas vezes hostíl e adverso dessa selva de pedra desumana,violenta, desurbana, sem perdemos a essência à que viemos.Além dos desenhos mais uma série de obras que brinca com conceitos estéticos e história da arte.
domingo, 14 de março de 2010
GLAUCO VILAS BOAS
Essa morte besta e absurda, aliás, inominável, que nos levou a perder o nosso grande cartunista Glauco. Lembro-me nos anos 70 de sua figura sempre presente no nosso meio artístico, com aquele jeitão que era muito nosso jeito de ser na época, com cabelos compridos, barba, bolsa a tiracolo, sandálias, estilão meio hippie. Certo dia levou-me à sua casa, junto ao seu irmão Orlando, para mostrar-me sua produção, criando uma charge ali na minha frente, olhou uma manchete de jornal e em apenas alguns poucos minutos fez uma charge em atitude brincalhona, tripudiando com o assunto exposto do jornal.
Às vezes nos encontrávamos em algumas exposições e no Salão de Humor de Piracicaba, tendo-o freqüentado desde a sua primeira versão em 1974, sempre fazendo companhia ao Washington Lopes, que enviava o seu cartum para concorrer todos os anos. Eu era só curtidor e como se diz, estava ali para dar "apoio moral" o meu negocio era pintura e desenho (não cartum). Foi motivo de muita alegria quando Glauco foi premiado no IV Salão para os nossos loucos da cidade.
Em 1977 tendo em minhas mãos o espaço de uma lanchonete, no centro de Ribeirão Preto, montei um espaço cultural para exposições, com todo apoio da Secretaria da Cultura, pelas mãos do saudoso professor Antonio Palocci, que se prontificou a nos atender em tudo que precisasse. Como já relatei antes nesse espaço as referencias da exposição de John Howard nessa "galeria", fizemos também uma dos cartunistas da cidade: Glauco, Pelicano e Washington, intitulada como "Exposição de Humor", que foi um sucesso e inovadora também, pois nunca ninguem havia feito uma exposição de cartuns antes. Glauco acabava de ganhar o IV Salão de Piracicaba naqueles dias. Nessa época o pessoal daqui batalhava muito para conseguir publicar suas tirinhas de quadrinhos e charges nos jornais da cidade, existia certa resistência local, davam preferência aos que vinham de fora, já consagrados. Glauco foi pra fora e se consagrou. Aliás, santo da casa não faz milagre.
Ao ver a noticia ontem me senti muito triste e emocionado, pois Glauco era assim daqueles caras puro de coração e como disse Bernardo Ajzemberg hoje na Folha de São Paulo, “Seu olhar era sempre sorridente, infantil”. Sem contar que seu talento dificilmente será superado.
sábado, 13 de março de 2010
Grande pesar pela morte de nosso grande cartunista
sábado, 27 de fevereiro de 2010
DIA DO IMIGRANTE ITALIANO
Dia 20 de Fevereiro, sábado passado, foi assinado no palco do Teatro Municipal pela nossa Prefeita Darci Vera, a Lei que cria a comemoração de o "Dia do Imigrante Italiano", dia 21 de fevereiro. Dentro do calendário cultural de nossa cidade, abrindo espaço para festejar assim a memória de nossos antepassados. Ficando junto ao Festival Tanabata como referencias às origens da formação de nossa gente. No evento teve apresentações de dança e teatro do Grupo Folk da Sociedade Dante Aligheri e a exposição no hall de entrada do artista Francesco Segneri, que conta pelas figuras de suas telas um pouco dessa história, sofrida e bem sucedida, que nos diz muito a respeito.
Parabéns aos participantes do evento e a Prefeita Dárci Vera e ao Vereador Coraucci pela iniciativa
Parabéns aos participantes do evento e a Prefeita Dárci Vera e ao Vereador Coraucci pela iniciativa
Ma che bella polenta!
Cheiro de caipirinha no ar!
Obra terminada hoje da aluna Semiramis Melo que usou como referência fotos de Guarujá, visto pela praia de Pitangueiras. Teve aluno que sentiu o cheiro de caipirinha no ar quando olhou o quadro. Interpretou com originalidade um dia ensolardo de verão com a praia cheia. Ai que vontade de estar lá!
Como esta por ai Alice?
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Francisco Amêndola
Consegui enfim, para meu acervo pessoal, uma obra de Francisco Amêndola. Lembro-me desta obra exposta numa grande exposição promovida por Pedro Manuel Gismondi no Shopping Ribeirão em 1984. Na época troquei meu quadro, que participava também desta exposição, com o quadro de Pedro Manuel que guardo comigo até hoje. Caindo agora na minha mão esta de Amêndola, que na época criou a série dos "Cortadores de Cana", a partir da captação da imagem de sua câmera. Aliás este quadro é uma foto trabalhada com tinta por cima. Por muito tempo Amêndola se equilibrou em um fio muito tênue entre o fotografo e o artista plástico. Nessa série de "Cortadores de Cana" tenta fundir os dois artistas. Hoje essas diferenças não existem mais, pois os artistas contemporâneos cruzam linguagens e suportes, formando novas formas de expressão, na maioria das vezes hibrida.
Obs: Assinatura abaixo à direita
Obs: Assinatura abaixo à direita
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Pirogravuras
Através do Facebook, com a Maria Cristina, colega de escola, dos tempos de "Otoniel Mota" consegui resgatar fotos de uma pirogravura de julho 1970 conforme datado na foto do verso aqui ao lado. Eu não tinha nenhuma referência dessa época, nem trabalhos nem fotos.
O nome inventado, estranhamente, "Desinteiro" faz referências às coisas no mundo, que estão em permanente processo de realização, de criação, estando, portanto, sempre em mudança, não completas, não inteiras, ou como o titulo coloca "desinteiras". O quadro mostra uma casa, a qual não aparece por completo na cena; um rosto na janela, pela metade; uma figura passando, que só se vê um pedaço da cabeça; uma veneziana da janela incompleta e a outra parte faltando um pedaço da madeira; uma árvore no primeiro plano que não aparece nem o tronco nem a copa inteiros; telhados que insinua-se só algumas partes; mesmo o reboco da casa falta alguns pedaços; dentro da casa uma porta interna só mostra um pedaço. Talvez o tema do casal esteja sugerindo um tempo que escapa sem se completar.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Auto-retrato como Rapaz - Re-eu-mbrandt Van Rijn
Releitura da técnica e da pasticidade do claro-escuro de Rembrandt.
Baseado no "Auto-Retrato como Rapaz" de Rembrandt datado de 1683 - Pinacoteca de Munique
Busquei fotos inda quando rapaz, e, misturando uma coisa com a outra
Baseado no "Auto-Retrato como Rapaz" de Rembrandt datado de 1683 - Pinacoteca de Munique
Busquei fotos inda quando rapaz, e, misturando uma coisa com a outra
Sobrou isso
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Panorama Mesdag
Em 1881 é inaugurado um painel por Hendrik Willem Mesdag, que estrapola o convencional, onde a pintura da areia da praia pintada na tela se encontra com as areias de verdade do cenário do Panorama Mesdag.
Quem poderia imaginar o espirito da "Arte Contemporânea" há 130 anos atrás. Um trompe l' oeil gigantesco montado em 360° onde o espectador se posiciona ao centro de um terreno falso montado com areia, fiapos de capim e alguns apetrechos esquecidos ao acaso, que vão de encontro com uma tela de 14,5 metros de altura por 114,5 metros de comprimento esticada para uma visão de 360°.
Fantástico! Acesse o site do próprio "Panorama" que se encontra no museu com nome do autor
http://www.panorama-mesdag.com/#pagina=849
Quem poderia imaginar o espirito da "Arte Contemporânea" há 130 anos atrás. Um trompe l' oeil gigantesco montado em 360° onde o espectador se posiciona ao centro de um terreno falso montado com areia, fiapos de capim e alguns apetrechos esquecidos ao acaso, que vão de encontro com uma tela de 14,5 metros de altura por 114,5 metros de comprimento esticada para uma visão de 360°.
Fantástico! Acesse o site do próprio "Panorama" que se encontra no museu com nome do autor
http://www.panorama-mesdag.com/#pagina=849
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Diálogos do olhar ou histórias da Máscara e da Fantasia
copyright Miguel Angelo Barbosa
Entre duas per sonas
Tudo que sai da boca é permitido
Mas os olhos só filtra o verdadeiro
Para a luz do mundo
O diálogo com os olhos de alguém...
Atrás das mais remotas regiões do deserto do ser.
A verdade escondida,
sofrida ou não,
chorada ou feliz.
Guardada na escuridão.
Projetada com luz ou opacidade.
Nesses mesmos olhos que projetam também
Para dentro,
Bem para dentro
Para a selva do ser,
A existência das coisas
E a essência das pessoas
As quais toco e acredito,
As vezes me engano
Por ser ilusão
Produzida na Fábrica da Realidade
Que me fornecem as Máscaras,
das "PALAVRAS".
Ou já escondidas aqui dentro,
nas FANTASIAS do meu coração.
E com essas diferenças
vamos vivendo:
No silêncio, das FANTASIAS,
Ao grito, das MÁSCARAS...
E nos lampejos, do OLHAR!
Miguel Angelo Barbosa
Olho para esse novo desenho que transformei numa pintura e começo a viajar ao tentar entender o que o casal esta conversando. Rsss
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Desenhos Miguel Angelo,
Fase r'eu,
Poemas
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Um duo e um trio
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Melhor que Picasso! Picasso!
http://www.youtube.com/watch?v=I_65LYLzvvI&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=I_65LYLzvvI&feature=player_embedded
http://www.youtube.com/watch?v=I_65LYLzvvI&feature=player_embedded
domingo, 24 de janeiro de 2010
A verdadeira ARTE é invendável por mais preço que consiga, pois estará sempre ligada umbilicalmente pelo estilo e história, ao seu criador.
Observem em tamamho grande que bela foto que ficou esta que tirei da Praça Sete
clique em cima
Acho que só agora que caiu a minha ficha
Ficava questionando o porquê de ter-me afastado das exposições domingueiras na Galeria a Céu Aberto. A qual muito trabalhei para fazê-la acontecer. Uma das coisas que sempre defendi é que o artista deve estar onde o povo está. Talvez por causa de posições que eu manifestava em relação a Arte e a interferência publica que o artista poderia fazer através dela, numa busca da mudança de cultura e status quo do publico, fazendo-o pensar e se envolver com valores abstratos, subjetivos, não materiais, por isso o Amêndola dizia que eu era um artista engajado. Na época não entendia bem o porquê de dizer isto.
Comecemos lá atrás:
Quando o Leopoldo levava suas obras para a praça XV e amarrava um arame de uma árvore na outra e lá montava seu famoso "varal", ficava empolgadíssimo com a idéia, imitando-o em sua ausência varias vezes, era ainda quase um menino.
Hoje, os autores de arte contemporânea chamariam a isso de Intervenção Urbana. É isso mesmo, Leopoldo já fazia intervenções urbana artística naquela época, entre duas árvores, as vezes três. Cercando a passagem com seus quadros, forçando os afobados terem que parar e olhar a cidade de outra maneira, de repente com uma galeria, a sua frente, à céu aberto. Alguns, não tinham jeito mesmo, mais estressados trombavam, passavam por baixo. Leopoldo ficava sentado no banco da praça observando e dando risada para os acontecimentos diante seu quadros. Às vezes, muito inspirado, aprontava alguma arruaça com os pedestres.
Para uma Ribeirão Preto da época quase provinciana, era uma novidade aos quatro ventos. Onde mais tinha arte aqui? (Só depois de muito tempo surgiu o espaço do Centro Médico para exposição). Leopoldo formava e alimentava toda uma nova geração de amantes da arte, sem pretender, aliás, eu fui apenas um deles. Era Arte pela Arte.
- Quero comprar aquele quadro. Quanto é?
- Não vendo! Era sempre esta a resposta de Leopoldo.
Arte pela arte, não arte para comércio. E assim fui crescendo vendo suas várias maneiras de interagir com o publico e intervir no cotidiano urbano. Situações notáveis como:
- É esse que quer comprar?
– É!
Foi até na sarjeta e quebrou-o
– E agora? Quer compra ainda?
– Aí não!
– Mas é o mesmo quadro!
Em outro momento, num acesso de doidera, quebrou uma leva deles e pois fogo em outros. Expos o resultado de sua fúria, deixando todo mundo escandalizado. Inclusive eu. Fui até à praça não estava mais lá. Corri à sua casa e lá estava ele restaurando um por um meticulosamente, com maestria recompunha pedaço por pedaço, num quebra cabeça enorme. Daí uns dias para surpresa de todos lá estavam expostos na praça, todos inteiros de novo, intactos, como num passe de mágica.
Um bom período após essa época começamos a encontrar alguns amigos artistas com o propósito de expor e pintar na praça, começamos a fazê-lo na Praça da Catedral a convite do pessoal do artesanato. Não vingou, fomos umas duas vezes e encerrou,sentíamos estranhos ao lugar. Começamos então a trabalhar com um grupo maior para conseguir a Praça Sete, a Secretaria da Cultura ofereceu-nos inicialmente a Praça Camões, onde por alguns meses pintávamos e expunhamos nossas obras. Até que por fim, atendendo aos nossos pedidos, oficializaram a “Galeria á Céu Aberto”. Passados alguns poucos meses, comecei a sentir algo estranho no ar: o pessoal falando só em vender...que vendeu...que deixou de vender...Os assuntos não eram sobre Arte, troca de experiência ou coisas assim. De repente olhei para meus trabalhos nos cavaletes e alguns apoiados no chão, as pessoas passando, olhando, perguntando preço, olhando as obras como mercadorias. Uma cara de feirinha de arte. Pensei no meu passado da Praça XV, o que estava acontecendo não era o que queria. Inicialmente, até pela novidade e o impacto, foi até uma intervenção cultural urbana, mas logo em seguida os artistas caíram nas armadilhas do publico comprador, que faziam tipo de um leilão invertido de um artista para o outro. Quem vendesse por menos conseguia comprador. Abandonei e não retornei mais. Não batia mais com os meus objetivos.
Assisto agora ao pessoal retornado às atividades de exposição na Praça Sete, aconselho que não caiam nas mesmas armadilhas de sempre. Se visarem só o preço não alcançarão “valor”.
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Acho que só agora que caiu a minha ficha
Ficava questionando o porquê de ter-me afastado das exposições domingueiras na Galeria a Céu Aberto. A qual muito trabalhei para fazê-la acontecer. Uma das coisas que sempre defendi é que o artista deve estar onde o povo está. Talvez por causa de posições que eu manifestava em relação a Arte e a interferência publica que o artista poderia fazer através dela, numa busca da mudança de cultura e status quo do publico, fazendo-o pensar e se envolver com valores abstratos, subjetivos, não materiais, por isso o Amêndola dizia que eu era um artista engajado. Na época não entendia bem o porquê de dizer isto.
Comecemos lá atrás:
Quando o Leopoldo levava suas obras para a praça XV e amarrava um arame de uma árvore na outra e lá montava seu famoso "varal", ficava empolgadíssimo com a idéia, imitando-o em sua ausência varias vezes, era ainda quase um menino.
Hoje, os autores de arte contemporânea chamariam a isso de Intervenção Urbana. É isso mesmo, Leopoldo já fazia intervenções urbana artística naquela época, entre duas árvores, as vezes três. Cercando a passagem com seus quadros, forçando os afobados terem que parar e olhar a cidade de outra maneira, de repente com uma galeria, a sua frente, à céu aberto. Alguns, não tinham jeito mesmo, mais estressados trombavam, passavam por baixo. Leopoldo ficava sentado no banco da praça observando e dando risada para os acontecimentos diante seu quadros. Às vezes, muito inspirado, aprontava alguma arruaça com os pedestres.
Para uma Ribeirão Preto da época quase provinciana, era uma novidade aos quatro ventos. Onde mais tinha arte aqui? (Só depois de muito tempo surgiu o espaço do Centro Médico para exposição). Leopoldo formava e alimentava toda uma nova geração de amantes da arte, sem pretender, aliás, eu fui apenas um deles. Era Arte pela Arte.
- Quero comprar aquele quadro. Quanto é?
- Não vendo! Era sempre esta a resposta de Leopoldo.
Arte pela arte, não arte para comércio. E assim fui crescendo vendo suas várias maneiras de interagir com o publico e intervir no cotidiano urbano. Situações notáveis como:
- É esse que quer comprar?
– É!
Foi até na sarjeta e quebrou-o
– E agora? Quer compra ainda?
– Aí não!
– Mas é o mesmo quadro!
Em outro momento, num acesso de doidera, quebrou uma leva deles e pois fogo em outros. Expos o resultado de sua fúria, deixando todo mundo escandalizado. Inclusive eu. Fui até à praça não estava mais lá. Corri à sua casa e lá estava ele restaurando um por um meticulosamente, com maestria recompunha pedaço por pedaço, num quebra cabeça enorme. Daí uns dias para surpresa de todos lá estavam expostos na praça, todos inteiros de novo, intactos, como num passe de mágica.
Um bom período após essa época começamos a encontrar alguns amigos artistas com o propósito de expor e pintar na praça, começamos a fazê-lo na Praça da Catedral a convite do pessoal do artesanato. Não vingou, fomos umas duas vezes e encerrou,sentíamos estranhos ao lugar. Começamos então a trabalhar com um grupo maior para conseguir a Praça Sete, a Secretaria da Cultura ofereceu-nos inicialmente a Praça Camões, onde por alguns meses pintávamos e expunhamos nossas obras. Até que por fim, atendendo aos nossos pedidos, oficializaram a “Galeria á Céu Aberto”. Passados alguns poucos meses, comecei a sentir algo estranho no ar: o pessoal falando só em vender...que vendeu...que deixou de vender...Os assuntos não eram sobre Arte, troca de experiência ou coisas assim. De repente olhei para meus trabalhos nos cavaletes e alguns apoiados no chão, as pessoas passando, olhando, perguntando preço, olhando as obras como mercadorias. Uma cara de feirinha de arte. Pensei no meu passado da Praça XV, o que estava acontecendo não era o que queria. Inicialmente, até pela novidade e o impacto, foi até uma intervenção cultural urbana, mas logo em seguida os artistas caíram nas armadilhas do publico comprador, que faziam tipo de um leilão invertido de um artista para o outro. Quem vendesse por menos conseguia comprador. Abandonei e não retornei mais. Não batia mais com os meus objetivos.
Assisto agora ao pessoal retornado às atividades de exposição na Praça Sete, aconselho que não caiam nas mesmas armadilhas de sempre. Se visarem só o preço não alcançarão “valor”.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Museu Casa de Portinari versão cubista Miguel Angelo
Em setembro convidaram-nos para pintar em frente ao Museu Casa de Portinari. Compareceram: Rufato, Francesco, Pombinho e eu, que me lembre. Com o tempo precario e muita ventania, deixei pronto um esboço conforme fotografia a esquerda abaixo, terminando no ateliê conforme figura abaixo da direita.
Obs: Portinari também era um pintor com influências do cubismo
Pintura Abstrata.....Mesa 2010
A pintura da mesa de mogno neste ano resolvi deixá-la abstrata, não decorativa como os outros anos, Pensei em acelerar o processo, mesmo sabendo que ela vai abstraindo -se ao acaso.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Pintura abstrata, digo...concreta (quarta)
Para entender melhor esta postagem comece pelo mesmo titulo, quatro postagens abaixo:
Na postagem anterior foram criados no ateliê os ETzinhos nos encostos (espaldar) das cadeiras, mas no acento de cada um tinha o mapa astral da Galaxia que ele partiram, querem ver!
Pintura abstrata, digo...concreta (terceira)
Para entender melhor essa postagem é melhor começar pela publicado ontem (duas abaixo), depois a II de mesmo titulo e agora essa.
Não pudia imaginar que o "Artista Ateliê" gostava de pintar criaturas de outros planetas.
Resolvi trocar os asssentos e encostos das cadeiras do ateliê depois de oito anos de uso. Comprei os novos, preferi a cor vermelha para energizar o espaço. Ao retirar os antigos e colocar os novos eis o que descubro:
Cabeças de ETsinhos
olhem este chorando
este tem um machucado
este sorri
e este veio em missão de paz
Judiação! Todos abandonados no chão prontos para serem enxotados do Planeta Ateliê
Não pudia imaginar que o "Artista Ateliê" gostava de pintar criaturas de outros planetas.
Resolvi trocar os asssentos e encostos das cadeiras do ateliê depois de oito anos de uso. Comprei os novos, preferi a cor vermelha para energizar o espaço. Ao retirar os antigos e colocar os novos eis o que descubro:
Cabeças de ETsinhos
olhem este chorando
este tem um machucado
este sorri
e este veio em missão de paz
Judiação! Todos abandonados no chão prontos para serem enxotados do Planeta Ateliê
Pintura abstrata, digo...concreta (segunda)
Para melhor entendimento desta postagem é melhor ler a anterior,de ontem(abaixo). Essa é continuação
Depois de verem o "Artista Ateliê" com sua obra abstrata sobre suporte banqueta, agora vou mostrar a obra do mesmo artista sobre suporte mesa.
Todo ano pinto o tampo da mesa de mogno que tenho no ateliê, antes de pintar novamente em 2010, fotografei-a para achar suas obras. Abaixo, ela fotografada de cima, por inteira.
Agora vejam as obras de arte abstrata das partes:
Quem pintou-as?
O "Ateliê"! Essas Obras foram realizadas com as seguintes materias primas: Tempo, Materiais, Espaço, Acaso, Ação anônima do homem.
Depois de verem o "Artista Ateliê" com sua obra abstrata sobre suporte banqueta, agora vou mostrar a obra do mesmo artista sobre suporte mesa.
Todo ano pinto o tampo da mesa de mogno que tenho no ateliê, antes de pintar novamente em 2010, fotografei-a para achar suas obras. Abaixo, ela fotografada de cima, por inteira.
Agora vejam as obras de arte abstrata das partes:
Quem pintou-as?
O "Ateliê"! Essas Obras foram realizadas com as seguintes materias primas: Tempo, Materiais, Espaço, Acaso, Ação anônima do homem.
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