Miguel,
Acho você um dos grandes artistas do mundo. A combinação das cores- mesmo usando cores mais fortes no conjunto ficam suaves- , o capricho dos traços parecem buscar sempre e infinitamente a perfeição...É um orgulho para a ALARP e para Ribeirão Preto que hoje recupera o título de Capital da Cultura- até por este dia resolvi enviar este singelo comentário- por ser você um dos pilares desta Cultura de nossa cidade,
Abraço e Paz
Cléo
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Em resposta a Cléo:
Teus olhos e tuas palavras faz o mundo ficar tão lindo!
OBRAS, EVENTOS, PARTICIPAÇÕES ARTÍSTICAS, MEMÓRIAS, PENSAMENTO E REFLEXÕES ESTÉTICAS E DE HISTÓRIA DA ARTE DE MIGUEL AИGELO - RIBEIRÃO PRETO - SP
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Posso publicar? Cléo Reis - ALARP
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
34º SARP - Hélio Martins
A participação de Hélio Martins no 34º SARP foi de excelência, onde com seis fotos cria uma obra que intitula-se "Auto-Retrato". O artista surge em seis situações diferentes, em cada uma delas passa-nos sentimento que se somam e nos tocam com profundidade. Não há necessidade de muitas explicações, as fotos dizem por sí. Genial!
Bravo Hélio!
Obs: Click nas fotos para ampliá-las
domingo, 30 de agosto de 2009
Lembrando período em Rondônia
Período dos anos 80 que morei em Rondônia. Onde havia extração de madeira a vontade, sem problemas ecológicos, ainda. Muita chuva, seis a sete meses por ano, região amazonica. Pretensa cidade, era ainda Projeto (Rolim de Moura), algumas ruas, muitos buracos, casas de madeira, matas virgens a perder de vista. A pintura continua, apesar das enormes dificuldades. Céu azul da Prussia, quarto crescente. Começando a vida numa casinha a beira chão, depois de sair de um apartamento no centrinho de Ribeirão.
Em tempo: O JEEP vendemos para o Valdir Raupp, o Valdir das Baterias, hoje senador pelo estado de Rondônia.
Em tempo: O JEEP vendemos para o Valdir Raupp, o Valdir das Baterias, hoje senador pelo estado de Rondônia.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Anos 80 - Composições sobre a mesa
Obras dos anos 80
Nesse periodo havia uma geometrização ainda intuitiva mas já procurando um encaixe de todas as parte da composição, e quando há figura humana elas adquirem uma deformidade expressionista
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Link do site de John Howard
http://howardsart.googlepages.com/
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Mural - A Cartola perdida do Mágico
A Cartola perdida do mágico. Esse era o tema de um mural pintado por mim no fundo da Choperia Corujão. Ano 77. Que foi apagado com tinta branca por cima, pois na mudança de donos do lugar acharam que chamaria muito a atenção. Realmente esse era o objetivo. Muitas pessoas passavam horas criando e fazendo sentido das imagens representadas nesse mural.
Um cavalo na extremidade a direita que saia de seus olhos um foco de imagens que se projetavam para o espaço a sua frente; estradas, pombos, perfis de rostos, cálice, olho em forma de peixe voador, sol que diziam que eram uma hóstia, porque estava em cima do cálice, violão, montanhas com formato de um rosto humano, lua quarto crescente, torre de igreja com relógio, montanhas que recebiam a luz do sol avariadamente, ou seja, em cada uma delas a luz mudava de posição, como se para cada uma delas o sol estivesse em posição diferente; e num canto esquecida ou perdida uma cartola de um mágico. Tudo bem geometrizado e encaixado no espaço de forma planejada. Devia ter em torno de seis metros por dois, mais ou menos.
Ainda encontro pessoa que me perguntam o que foi feito daquele painel. Sobrou apenas esses fragmentos de fotos, que se unidas são complementares.
Nesse lugar criamos um Espaço Cultural improvisado, mas que expôs muita gente boa como John Howard, Norte-Americano que veio comigo de uma exposição em Araçatuba onde residia na época, depois de vagar por vários paises da America Latina, hoje é um dos maiores nomes do Grafitti em São Paulo, fez na época uma exposição inovadora nesse espaço, com materiais que colava no suporte tela, que na verdade eram caixas com vidro protetor, criando uma obra conceitual, na época nem se ouvia falar sobre isso. Seu nome hoje é louvado pela Itaú Cultural.
Outro artista também que esteve nesse espaço foi o saudoso J.J. Coimbra, artista primitivista de enorme valor.
Teve também até exposição de nossos grandes cartunistas; Glauco, Pelicano e Washington.
Tempo bom com muitas horas de contemplação, arte, poesia e muuuuuita boemia! Viva!
Miguel Angelo Barbosa
Semana de Portinari - Correção: Não é o Palhaço é o Flanelinha
Desculpem-me, cometi uma pequena gafe: o quadro do Francesco Signeri premiado é este acima,"O Flanelinha". Muito interessante também. Nele representa um flanelinha, que ficam nas esquinas de sinaleiros prontos para limpar os para-brisas dos carros e levar alguns trocados. Só que neste Francesco coloca o cenário de fundo uma cidade estilo d'Itália (suas origens). O do palhaço é muito colorido e bonito mas este não tem nada a perder. Enquanto não tenho uma foto melhor do quadro fica esta publicada, assim que tiver uma frontal troco por esta aqui
sábado, 22 de agosto de 2009
Parabéns às Pratas da Casa
Parabéns a sos Dois artistas de Nosso Ateliê Premiados Foram Que NA 34 ª Semana de Portinari - 2009 , Francesco Segneri e Roberto Correia. Estamos orgulhosos , POIs com Tantos Participantes ª Exposição, serem Premiados Dois Somente daqui ! Viva!
Obra de Francesco Acima e Abaixo Segneri Roberto Correia
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
O Sonho da Razão Produz Monstros - Goya
Quando a razão fica adormecida, como na época de Goya, ainda mais em Espanha (agravado pelo fanatismo religioso do século XVIII), produz monstros através de seus sonhos, caindo no caos e alienação da realidade, figurados na gravura acima do artista, na representação das aves noturnas de olhos arregalados que sabem caminhar nas trevas.
Mas no caso quem dorme é o artista, não em seu leito mas sobre sua prancheta, onde essas bestas oníricas e irracionais incitarão o artista, quando acordar, a colocar no papel à espera (abaixo de sua cabeça deitada na figura). Sua consciência, entretanto, manteve-se alerta, representada na figura do lince (ao lado em baixo do lado direito), que é um animal conhecido por enxergar longe.
Nessa obra Goya representou-se rodeado pelos animais noturnos, os quais simbolizam esse estado da não-razão do século que vivia, e, ao mesmo tempo na figura do lince em estado de vigilia, animal que tem um alcance de visão muito superior em relação a todos os outros, a qual é capaz de perceber objetos e movimentos a uma distância muito grande, muito além...das trevas, simbolizando assim, sua consciência latente e sempre alerta, não cedendo, portanto, aos monstros da não-razão de sua época.
Um século depois, Picasso também se auto-retratou em forma de um outro animal, a figura do touro de sua Guernica, dentro do contexto da Guerra Civil Espanhola, como idéia de resistência e força.
Fiz essas três releitura em homenagem a esse grande mestre do passado, onde alcançam no último deles a abstração quase que total. Aqui os monstros da ignorância se dissipam em um jogo de formas que se amontoam sobre a cabeça do artista que transformou-se em uma espiral, forma do tempo, infinito.
Miguel Aиgelo
domingo, 16 de agosto de 2009
Projeto Portinari
A iniciativa de João Cândido, filho de Cândido Portinari, na criação do Projeto Portinari, foi uma atitude que extrapola o simples cuidado de um filho com um pai. Na verdade João Cândido se tornou um anjo póstumo de nosso grande Portinari
sábado, 15 de agosto de 2009
Pintura mural - Brodowski
Mural feito pela nossa equipe hoje no concurso de Pintura Mural pela XXXIV Semana de Portinari do 96º Aniversário de Brodoswski. O tema foi: "A influência da terra natal na obra de Portinari. Dimensões: 3M x 3M + ou -
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Semana de Portinari
Amanhã inicia a Semana de Portinari em Brodowski, evento anual promovido pelo Museu Casa de Portinari, onde por uma semana, ou seja, de 15 a 22 de agosto comemora-se através de vários eventos a memória desse nosso grande artista Cândido Portinari. Inauguração as 10 da manhã na praça de frente ao Museu. Estaremos lá com uma patota para prestigiar essa grande festa das Artes.
Visite o site Projeto Portinari de onde é o link da foto acima e leiam o relato lindíssimo dessa obra:
http://www.portinari.org.br/ppsite/ppacervo/obrasCompl.asp?notacao=2305&ind=1&NomeRS=rsObras&Modo=C
"A paisagem onde a gente brincou a primeira vez e a gente com quem a gente conversou a primeira vez não sai mais da gente, e eu quando voltar vou ver se consigo fazer a minha terra”
Bravo!!!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Exposição: Artista Homenageado 34º SARP
Vem a calhar, à poucos dias referi-me ao saudoso Leopoldo Lima nesse Blog e de repente recebo o convite do 34º SARP, onde homenageiam-no. Fiquei surpreso, pois achei que todos já tinham-no esquecido. Parabéns ao MARP e a Comissão do SARP que tomaram essa iniciativa. Aliás, quão conceitual e original era seu modus vivendis, que só por isso já era arte contemporânea, isto é, já a quarenta anos atrás.
Viva Leopoldo!!!
A exposição foi aberta hoje, 12/08, no Centro de Convenções Ribeirão Preto - R. Bernardino de Campos, 999. Visitação de segunda a sexta-feira das 8:30h às 18:00h - Permanência até 11/09
Vale a pena conferir!
Obs: Obras acima pertencem a Cleusa, sua esposa, que mantém o acervo que restou tão cuidadosamente.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Exposição dia 15 - sabado Galeria Jacques Ardies
sábado, 8 de agosto de 2009
Aula de Pintura: Pintura impressionista
Para pintar um quadro à maneira impressionista é necessário se munir com o espírito de um pintor que gosta de pintar ao ar livre e captar as cores e os efeitos de luz a sua volta. Poderíamos dizer que não é um quadro pensado e sim vivído. Pois não há margens para suposições ou questionamento. Não há margens para pintar certo ou errado. A parte do cérebro que nos faz ter o juízo das coisas deve ficar vendada. A atitude do pintor, do começo ao termino do trabalho, deve ser sensitiva, onde somente os sentido deverão comandar as mãos, principalmente o sentido visual.
O primeiro passo é o de achar a cena, que deve agradar aos olhos, ou melhor, deve causar deslumbramento, algo próximo da região cerebral que nos de sensação de prazer. Poderíamos dizer o prazer estético. Para tanto devemos nos despir um pouco de nossas preocupações, nosso senso de ridículo, nossos pensamentos prontos para cada coisa. Devemos perder o juízo e ver as coisas como se fosse a primeira vez, como uma criança diante a algo agradável pela primeira vez.
Ao iniciar o trabalho, o mundo exterior deve ceder lugar somente ao universo do que vai ser transportado para a tela. A vida somente vai gravitar em torno do tema durante a seção de pintura.
Como quem vai para uma aventura temos que nos preparar. Juntar nossos equipamentos, prevendo todas as situações que poderão ocorrer na viagem. Devemos estar prontos para tudo, para aproveitar o máximo e não perder um segundo sequer dessa viagem.
Para tanto, devemos deixar prontos: o cavalete, com a tela bem segura sobre ele; as tintas, com fartura e por cor, disposta na paleta com bom espaçamento de uma para outra.. As cores não precisam passar das primárias, quanto muito as secundárias para não perder tempo em fazê-las, mais o carmim. Dispô-las na paleta de maneira que fique frente a frente as complementares, e lado a lado as primarias, na seqüência da mais clara (amarela), passando pela intermediaria (vermelha), até à mais escura (azul). De tal maneira que tudo esteja pronto, para não perder tempo. Os pinceis, prefira na maioria mais largos, de numeração maior. Poderão ser chatos ou redondo depende da sua habilidade. Mas se preferir chatos tenha um de tamanho médio redondo. Se preferir redondo tenha um de tamanho médio chato. Deixe próximo dos pinceis uma espátula media que poderá lançar mão o tempo todo para carregar as tintas
Tenha em mente que esse tipo de pintura não admite erros, pois isto é coisa do cérebro e não dos sentidos. Quero dizer: não existe errar nesse tipo de pintura.
As cores devem ser misturadas na tela, não na paleta. A paleta é só suporte da tinta, o suporte das cores é a tela.
A atitude do artista diante ao modelo e sua tela deve ter um transito direto, sem curvas, dos sentidos para o impulso da mão com o pincel ou espátula. Percebeu, marcou a tela, mesmo que não acerte de primeira, depois volte e coloque de novo a tinta, mas sempre rodando todos os pontos do modelo com os olhos, pois são eles que comandam as mãos. Pensar só com as mãos e com os olhos, ou seja, visceral e instintivamente. Proibir o juízo de feio e do bonito. Contemplar só no dia seguinte.
Miguel Angelo Barbosa
O primeiro passo é o de achar a cena, que deve agradar aos olhos, ou melhor, deve causar deslumbramento, algo próximo da região cerebral que nos de sensação de prazer. Poderíamos dizer o prazer estético. Para tanto devemos nos despir um pouco de nossas preocupações, nosso senso de ridículo, nossos pensamentos prontos para cada coisa. Devemos perder o juízo e ver as coisas como se fosse a primeira vez, como uma criança diante a algo agradável pela primeira vez.
Ao iniciar o trabalho, o mundo exterior deve ceder lugar somente ao universo do que vai ser transportado para a tela. A vida somente vai gravitar em torno do tema durante a seção de pintura.
Como quem vai para uma aventura temos que nos preparar. Juntar nossos equipamentos, prevendo todas as situações que poderão ocorrer na viagem. Devemos estar prontos para tudo, para aproveitar o máximo e não perder um segundo sequer dessa viagem.
Para tanto, devemos deixar prontos: o cavalete, com a tela bem segura sobre ele; as tintas, com fartura e por cor, disposta na paleta com bom espaçamento de uma para outra.. As cores não precisam passar das primárias, quanto muito as secundárias para não perder tempo em fazê-las, mais o carmim. Dispô-las na paleta de maneira que fique frente a frente as complementares, e lado a lado as primarias, na seqüência da mais clara (amarela), passando pela intermediaria (vermelha), até à mais escura (azul). De tal maneira que tudo esteja pronto, para não perder tempo. Os pinceis, prefira na maioria mais largos, de numeração maior. Poderão ser chatos ou redondo depende da sua habilidade. Mas se preferir chatos tenha um de tamanho médio redondo. Se preferir redondo tenha um de tamanho médio chato. Deixe próximo dos pinceis uma espátula media que poderá lançar mão o tempo todo para carregar as tintas
Tenha em mente que esse tipo de pintura não admite erros, pois isto é coisa do cérebro e não dos sentidos. Quero dizer: não existe errar nesse tipo de pintura.
As cores devem ser misturadas na tela, não na paleta. A paleta é só suporte da tinta, o suporte das cores é a tela.
A atitude do artista diante ao modelo e sua tela deve ter um transito direto, sem curvas, dos sentidos para o impulso da mão com o pincel ou espátula. Percebeu, marcou a tela, mesmo que não acerte de primeira, depois volte e coloque de novo a tinta, mas sempre rodando todos os pontos do modelo com os olhos, pois são eles que comandam as mãos. Pensar só com as mãos e com os olhos, ou seja, visceral e instintivamente. Proibir o juízo de feio e do bonito. Contemplar só no dia seguinte.
Miguel Angelo Barbosa
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Festa na Praça em Jurucê
Trabalho pintado em praça publica em Jurucê em manifestação contra a construção do presidio pelo Governo do Estado. Evento acontecido há um ano. Ao som das sinfonias no acordeão com a Gilda Montans e Meire Genaro e outras feras da musica, dança e teatro da região. Foi sorteado ao publico ao terminar.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Sonia Albuquerque segue com exposição até 18 de agosto
Mostra individual na livraria Paraler do Ribeirão Shopping de Sonia Albuquerque até dia 18/8 próximos. Vale apena conferir!
Asterix na Espanha
Parece mas não é . Waldomiro Sant' anna de malas prontas para exposição nas Ilhas Canarias na Espanaha em setembro. Foto depois de empacotar, fotografar e catalogar as 40 obras da mostra. Dá trabalho mas vale a pena. Grande abraço, meu amigo! Que voce tenha todo sucesso por lá.
domingo, 2 de agosto de 2009
Imagens vruuuuuummmm
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Foto - arte - Miguel Angelo
Imagens vruuuuuummmm molhadas
Concordem comigo: não é mais bonito assim, do que a imagem nítida?
Obs: Ampliem depois de copiar no PC, para ver em tamanho grande.
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Foto - arte - Miguel Angelo
Imagens vruuuuuummmm
Passando por Dumont ao vir de Pradópolis.
A cidade pacata ficou futurística.
Obs: Fica muito bonita no Desktop. Autorizo quem quiser copiar e colocar. É Free
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Foto - arte - Miguel Angelo
Imagens vruuuuuummmm
Inauguramos no blog um novo tipo de imagem. As imagens vruuummm, quer dizer, fotos tiradas de coisas em movimento. Aqui no caso um Peugeot passando ao lado do meu carro na estrada, emitiu, não sei como, no espaço a imagem de dois leãozinhos da marca. A marca tem um leão só. Talvez um estivesse passando na frente do outro....quiça...?
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Foto - arte - Miguel Angelo
Reflexão Kitsch
Imitação couro de onça. Estamos no ápice da moda Kitsch, só não estavamos esperando a invasão nos presentes
(clique em cima da foto para ampliar)
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Foto - arte - Miguel Angelo
terça-feira, 28 de julho de 2009
HEDONÊ
Na rádio Brasiliense (lembram?) tinha um famoso anúncio: "Hedonê: livros, discos, so
ns, imagens, gente da era espacial: Hedonê"
A nossa Hedonê, alias os criadores eram o Fabio e a Candinha (que tornaram-se amigos de muitos de nós), mas era muito nossa também, por ser o ponto Cult de vivencia de grande legião de jovens, era original em tudo.
Até a propaganda era inovadora, deixando-nos uma sensação de futuro, de evolução, de vanguarda. O nome e o logotipo também eram bastantes diferenciados e provocativos.
Nos anos 70 (se não me engano continuou ainda nos anos 80) tivemos na cidade um lugar feliz para cultura de Ribeirão Preto: Hedonê. Lembro-me até hoje de vários amigos que encontrávamos na porta a fim de ouvir os novos lançamentos de discos, ou comprar, ou só bater papo na esquina, e que papos. Era tempo dos hippies, do início do Rock Progressivo como Yes, Genesis, Pink Floyd, Emerson, Lake and Palmer, Rick Wakeman, inicio do heavy metal com Black Sabbath. Lembro-me até hoje do primeiro disco de lançamento desse grupo, com aquele som pesado, assombroso, jamais ouvido, saindo para fora da loja. Mudando todo nosso paradigma de musicalidade. E a cada nova grupo que surgia acontecia uma mudança total em relação ao que pensávamos sobre musica. Apesar de toda essa vanguarda havia espaço reservado também para os compositores clássicos.
A revolução na época não era só na musica, um vento louco passava por tudo, na moda, nos costumes , na sexualidade, na arte, na política.
O figurino era: os cabelos cumpridos; a calça boca de sino, furta-cor ou LEE; camisetas psicodélicas pintadas a mão (fiz muitas delas para vender) ou tingidas depois de amarradas em vários pontos com corda ou barbante e bolsa a tiracolo. Alias, quem atendia atrás do balcão da loja era bem assim, pareciam tirados das capas dos discos de rock em lançamento.
As paredes lotadas com posters preto e branco a venda, que era a coqueluche do momento para decoração dos quartos da juventude da época. Tinha um pôster da Úrsula Andress e um outro da Brigitte Bardot que a moçada babava. Por vezes contratavam o Washington Lopes (tinha outros também) para desenhar na vitrine, no espírito psicodélico da época.
Dados que descobri recentemente: sua inauguração em Ribeirão Preto se deu aos 16 de abril de 1969, a matriz era em São Paulo.
Obs: As fotos foram gentilmente cedidas do acervo do nosso amigo Fabio Martins
Miguel Angelo Barbosa
domingo, 26 de julho de 2009
Pintando com a luz
Pintura abstrata geométrica monocromática
Obs: Para ajudar a visualização do real: foto de cima de banqueta de cedro, com assento marcado por circulos de fundo de alguma lata quente, sobre piso, ao fundo, desgastado de vermelhão
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Foto - arte - Miguel Angelo
sábado, 25 de julho de 2009
Leopoldo Lima
Saudades daquele tempo.
A praça era do povo e o artista estava onde o povo estava. Entre duas arvores surgia a galeria à céu aberto. E quanta gente boa e doida se reunia por ali, só pra lembrar de alguns: Rutherford, Fred, Paulinho Camargo, Mandrake, Baiano (Béé) Pinga Pinga, etc; além da turminha que transitava entre a Hedonê e o Lanchorama.
OBS: Inveja do Mirinho (Waldomiro Sant' Anna) que tem dois quadros do mestre Leopoldo.
Mirinho: Desculpa ai, robei a foto de um, ok. Tá autorizado?
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Roberto Correia em exposição
Roberto e seu processo criativo
Robero Correia, aluno frequentador do Ateliê há muitos anos, tem um processo criativo muito interessante e sui-generis de executar seu trabalho. Se apoia sempre na figura de um "homenzinho" que sempre desenha na mesma sequencia. Hora essa figura é a das notas de dinheiro dos cruzeiros antigos, hora é escravo no tronco, hora é trabalhador de construção civil, etc. Funde primeiro e segundo plano em um só, criando a ilusão de transparencia da vida real, como se tudo não fosse coisas, mas o espirito das coisas. Mas Roberto é assim mesmo, é só espirito nesse mundo, o resto não precisa, se sustenta assim, com seus desenhos e pintura que emerge durante horas a fio, em casa e no ateliê, saindo fora dessa realidade, criando todas abstrações desse mundo. Preenche cadernos e mais cadernos com as imagens mais simbolicas de objetos e situações, construido varios estereotipos de sua maneira de perceber as coisas. As vezes, forma composições abstratas magnificas, mas quando perguntamos para ele o que é, sempre tem um universo semiotico de significados e significantes unicos para nos explicar.
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