segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Exposição dia 15 - sabado Galeria Jacques Ardies


Waldomiro Sant'nna de 115 de agosto a 05 de setembro. Galeria Jacques Ardies -São Paulo

sábado, 8 de agosto de 2009

Aula de Pintura: Pintura impressionista

Para pintar um quadro à maneira impressionista é necessário se munir com o espírito de um pintor que gosta de pintar ao ar livre e captar as cores e os efeitos de luz a sua volta. Poderíamos dizer que não é um quadro pensado e sim vivído. Pois não há margens para suposições ou questionamento. Não há margens para pintar certo ou errado. A parte do cérebro que nos faz ter o juízo das coisas deve ficar vendada. A atitude do pintor, do começo ao termino do trabalho, deve ser sensitiva, onde somente os sentido deverão comandar as mãos, principalmente o sentido visual.
O primeiro passo é o de achar a cena, que deve agradar aos olhos, ou melhor, deve causar deslumbramento, algo próximo da região cerebral que nos de sensação de prazer. Poderíamos dizer o prazer estético. Para tanto devemos nos despir um pouco de nossas preocupações, nosso senso de ridículo, nossos pensamentos prontos para cada coisa. Devemos perder o juízo e ver as coisas como se fosse a primeira vez, como uma criança diante a algo agradável pela primeira vez.
Ao iniciar o trabalho, o mundo exterior deve ceder lugar somente ao universo do que vai ser transportado para a tela. A vida somente vai gravitar em torno do tema durante a seção de pintura.
Como quem vai para uma aventura temos que nos preparar. Juntar nossos equipamentos, prevendo todas as situações que poderão ocorrer na viagem. Devemos estar prontos para tudo, para aproveitar o máximo e não perder um segundo sequer dessa viagem.
Para tanto, devemos deixar prontos: o cavalete, com a tela bem segura sobre ele; as tintas, com fartura e por cor, disposta na paleta com bom espaçamento de uma para outra.. As cores não precisam passar das primárias, quanto muito as secundárias para não perder tempo em fazê-las, mais o carmim. Dispô-las na paleta de maneira que fique frente a frente as complementares, e lado a lado as primarias, na seqüência da mais clara (amarela), passando pela intermediaria (vermelha), até à mais escura (azul). De tal maneira que tudo esteja pronto, para não perder tempo. Os pinceis, prefira na maioria mais largos, de numeração maior. Poderão ser chatos ou redondo depende da sua habilidade. Mas se preferir chatos tenha um de tamanho médio redondo. Se preferir redondo tenha um de tamanho médio chato. Deixe próximo dos pinceis uma espátula media que poderá lançar mão o tempo todo para carregar as tintas
Tenha em mente que esse tipo de pintura não admite erros, pois isto é coisa do cérebro e não dos sentidos. Quero dizer: não existe errar nesse tipo de pintura.
As cores devem ser misturadas na tela, não na paleta. A paleta é só suporte da tinta, o suporte das cores é a tela.
A atitude do artista diante ao modelo e sua tela deve ter um transito direto, sem curvas, dos sentidos para o impulso da mão com o pincel ou espátula. Percebeu, marcou a tela, mesmo que não acerte de primeira, depois volte e coloque de novo a tinta, mas sempre rodando todos os pontos do modelo com os olhos, pois são eles que comandam as mãos. Pensar só com as mãos e com os olhos, ou seja, visceral e instintivamente. Proibir o juízo de feio e do bonito. Contemplar só no dia seguinte.
Miguel Angelo Barbosa

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Festa na Praça em Jurucê


Trabalho pintado em praça publica em Jurucê em manifestação contra a construção do presidio pelo Governo do Estado. Evento acontecido há um ano. Ao som das sinfonias no acordeão com a Gilda Montans e Meire Genaro e outras feras da musica, dança e teatro da região. Foi sorteado ao publico ao terminar.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sonia Albuquerque segue com exposição até 18 de agosto


Mostra individual na livraria Paraler do Ribeirão Shopping de Sonia Albuquerque até dia 18/8 próximos. Vale apena conferir!

Asterix na Espanha


Parece mas não é . Waldomiro Sant' anna de malas prontas para exposição nas Ilhas Canarias na Espanaha em setembro. Foto depois de empacotar, fotografar e catalogar as 40 obras da mostra. Dá trabalho mas vale a pena. Grande abraço, meu amigo! Que voce tenha todo sucesso por lá.

domingo, 2 de agosto de 2009

Imagens vruuuuuummmm


A luz de algum farol tornou-se uma serpente (de luz) na estrada

Imagens vruuuuuummmm molhadas


Concordem comigo: não é mais bonito assim, do que a imagem nítida?
Obs: Ampliem depois de copiar no PC, para ver em tamanho grande.

Imagens vruuuuuummmm



Passando por Dumont ao vir de Pradópolis.
A cidade pacata ficou futurística.
Obs: Fica muito bonita no Desktop. Autorizo quem quiser copiar e colocar. É Free

Imagens vruuuuuummmm


Inauguramos no blog um novo tipo de imagem. As imagens vruuummm, quer dizer, fotos tiradas de coisas em movimento. Aqui no caso um Peugeot passando ao lado do meu carro na estrada, emitiu, não sei como, no espaço a imagem de dois leãozinhos da marca. A marca tem um leão só. Talvez um estivesse passando na frente do outro....quiça...?

Reflexão Kitsch



Imitação couro de onça. Estamos no ápice da moda Kitsch, só não estavamos esperando a invasão nos presentes
(clique em cima da foto para ampliar)

terça-feira, 28 de julho de 2009

HEDONÊ





                   
Na rádio Brasiliense (lembram?) tinha um famoso anúncio: "Hedonê: livros, discos, so
ns, imagens, gente da era espacial: Hedonê"
A nossa Hedonê, alias os criadores eram o Fabio e a Candinha (que tornaram-se amigos de muitos de nós), mas era muito nossa também, por ser o ponto Cult de vivencia de grande legião de jovens, era original em tudo.
Até a propaganda era inovadora, deixando-nos uma sensação de futuro, de evolução, de vanguarda. O nome e o logotipo também eram bastantes diferenciados e provocativos.
Nos anos 70 (se não me engano continuou ainda nos anos 80) tivemos na cidade um lugar feliz para cultura de Ribeirão Preto: Hedonê. Lembro-me até hoje de vários amigos que encontrávamos na porta a fim de ouvir os novos lançamentos de discos, ou comprar, ou só bater papo na esquina, e que papos. Era tempo dos hippies, do início do Rock Progressivo como Yes, Genesis, Pink Floyd, Emerson, Lake and Palmer, Rick Wakeman, inicio do heavy metal com Black Sabbath. Lembro-me até hoje do primeiro disco de lançamento desse grupo, com aquele som pesado, assombroso, jamais ouvido, saindo para fora da loja. Mudando todo nosso paradigma de musicalidade. E a cada nova grupo que surgia acontecia uma mudança total em relação ao que pensávamos sobre musica. Apesar de toda essa vanguarda havia espaço reservado também para os compositores clássicos.
A revolução na época não era só na musica, um vento louco passava por tudo, na moda, nos costumes , na sexualidade, na arte, na política.
O figurino era: os cabelos cumpridos; a calça boca de sino, furta-cor ou LEE; camisetas psicodélicas pintadas a mão (fiz muitas delas para vender) ou tingidas depois de amarradas em vários pontos com corda ou barbante e bolsa a tiracolo. Alias, quem atendia atrás do balcão da loja era bem assim, pareciam tirados das capas dos discos de rock em lançamento.
As paredes lotadas com posters preto e branco a venda, que era a coqueluche do momento para decoração dos quartos da juventude da época. Tinha um pôster da Úrsula Andress e um outro da Brigitte Bardot que a moçada babava. Por vezes contratavam o Washington Lopes (tinha outros também) para desenhar na vitrine, no espírito psicodélico da época.
Dados que descobri recentemente: sua inauguração em Ribeirão Preto se deu aos 16 de abril de 1969, a matriz era em São Paulo.
Obs: As fotos foram gentilmente cedidas do acervo do nosso amigo Fabio Martins
Miguel Angelo Barbosa

domingo, 26 de julho de 2009

Pintando com a luz


Pintura abstrata geométrica monocromática
Obs: Para ajudar a visualização do real: foto de cima de banqueta de cedro, com assento marcado por circulos de fundo de alguma lata quente, sobre piso, ao fundo, desgastado de vermelhão

sábado, 25 de julho de 2009

Leopoldo Lima


Saudades daquele tempo.
A praça era do povo e o artista estava onde o povo estava. Entre duas arvores surgia a galeria à céu aberto. E quanta gente boa e doida se reunia por ali, só pra lembrar de alguns: Rutherford, Fred, Paulinho Camargo, Mandrake, Baiano (Béé) Pinga Pinga, etc; além da turminha que transitava entre a Hedonê e o Lanchorama.

OBS: Inveja do Mirinho (Waldomiro Sant' Anna) que tem dois quadros do mestre Leopoldo.
Mirinho: Desculpa ai, robei a foto de um, ok. Tá autorizado?

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Roberto Correia em exposição


Maria Helena Garrefa e Roberto em exposição
do Ateliê

Roberto e seu processo criativo

Robero Correia, aluno frequentador do Ateliê há muitos anos, tem um processo criativo muito interessante e sui-generis de executar seu trabalho. Se apoia sempre na figura de um "homenzinho" que sempre desenha na mesma sequencia. Hora essa figura é a das notas de dinheiro dos cruzeiros antigos, hora é escravo no tronco, hora é trabalhador de construção civil, etc. Funde primeiro e segundo plano em um só, criando a ilusão de transparencia da vida real, como se tudo não fosse coisas, mas o espirito das coisas. Mas Roberto é assim mesmo, é só espirito nesse mundo, o resto não precisa, se sustenta assim, com seus desenhos e pintura que emerge durante horas a fio, em casa e no ateliê, saindo fora dessa realidade, criando todas abstrações desse mundo. Preenche cadernos e mais cadernos com as imagens mais simbolicas de objetos e situações, construido varios estereotipos de sua maneira de perceber as coisas. As vezes, forma composições abstratas magnificas, mas quando perguntamos para ele o que é, sempre tem um universo semiotico de significados e significantes unicos para nos explicar.














quinta-feira, 16 de julho de 2009

Lobos - Os Bichos


As cores são vorazes e ensanguentadas, medos inconscientes talvez da infancia, vingança na tela em adulto




Passaro Ferido - Os Bichos


Despencou do céu e despedaçou na terra. É possivel ? Se fosse um avião...
Obs: Esse painel era grande, mais de 3 m de largura

Bicho esquisito - Os Bichos


Algo cômico que vem da união das cores e linhas e forma uma imagem bizarra

Decomposição bovina - Os Bichos


Uma "Composição Bucolica" seria mais bonito, mas tem que ter alguem para fazer o contrario

Ritmo Cavalgadura


As cores galopam em cima das linhas

Galinaceos - Os Bichos


 CASAL DE GALINACEOS 

Cachorro Alado - Os Bichos


No turbilhão de tintas atiradas na tela surge um cachorro alado, que abana o rabo, rimou!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Lindoneia viajando no espaço


Por falar em viagem essa saiu do espelho do Gerchman, cantada por Caetano Veloso, só que esta foi para o espaço em viagem interestelar.
Viajei nesta obra!!!
Obs: O Gerchman conheceu-a

Cavaleiros alienigenas


Abstrato misterioso, figuras surgidas ao acaso. Muitos encontram nele figuras de cavaleiros, burros, até figuras da Star Wars! Vamos viajar!!!



segunda-feira, 13 de julho de 2009

Casal


Um casal estranho surge copulando com as formas e linhas que se encontram, se chocam, se acasalam, se fundem, se separam

Manequins


Expressionismo das figuras, tons escuros avermelhados, manequins sem braços, um mundo estranho surgem das manchas. Depois de passado o impulso devastador de esquartejar formas e cores buscamos referencias no nosso mundo inconsciente. As vezes é estranho criar!

Bizarro


Tem fases esquisitas: bizarras, escatologicas, surreais.....etc. Muito depois descobrimos as razões que estão por trás. Percebam um rato que saiu ao acaso na parte de cima do quadro!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Desta fase, postada abaixo, recebi este comentário do Pedro Manuel (1978)

“Miguel Angelo Barbosa”.
A imagem reconstruída como um símbolo
Para quem olhar pela primeira vez a obra de Miguel Ângelo Barbosa, bem provavelmente a impressão resultante será a de um moço à procura de seu caminho, influenciado pelo estilo de vários artistas, entrosados com as poéticas expressionista, fauvista, e principalmente cubista. Klee, Chagall, Modigliani e Picasso são os inspiradores evidentes desta procura realizada numa seqüência fecunda de trabalhos.
Entretanto um contacto maior com seus quadros revela algo de diferente. Mais do que o reflexo da obra dos grandes sobre sua pintura, (que indiscutivelmente existe), assistimos à expressão conduzida por instancias presentes nas personalidades de Klee e Chagall.
Estes artistas, embora inspirados por aspectos mágicos e simbólicos da vida, não desprezam soluções cubistas. Apenas estas soluções nascem mais da necessidade de elaborar e coordenar metáforas sem a seqüência espacial exigida pelos sentidos no espaço euclidiano. Em outras palavras, pela necessidade de apresentar imagens que não se relacionam numa seqüência de espaço e de tempo igual a que somos acostumados a experimentar. E dado que o cubismo nasce da exigência de representar, de uma vez, mais experiências, diferente exigências, como a de Klee e a de Picasso, por exemplo leva a manifestações formais parecidas. Assim a procura de coordenar metáforas ou imagens diferentes numa mesma composição, aproxima a pintura de Miguel Angelo Barbosa ora a de Picasso, ora a de Klee ou a de Chagall. Este é o fio condutor que se esconde debaixo das varias manifestações.
Mais do que um moço à procura de uma linguagem, entre as oferecidas pelas poéticas do começo do século, estamos diante de uma linguagem que, correspondendo à uma necessidade interior, está à procura de uma organização espacial adequada, e nesta elaboração assume formas diferentes, sofrendo interferências, mas penetrando no centro do problema.
As variações em sua pintura não nascem de uma experiência externa e dispersiva, mas surgem dos desvios naturais num artista que persegue o encontro do mundo com a própria subjetividade. Daí decorrer que quanto mais subjetivos melhores são os quadros de MIGUEL ANGELO BARBOSA.
Pedro Manuel

Eram cinco


Esse é o segundo trabalho de uma série de cinco, com o tema da mulher despindo-se. Gostaria de saber o paradeiros das demais, só fiquei com este. Creio que foi a unica classificação em um SARP-Salão de Arte de Ribeirão Preto, de cinco obras de um mesmo participante.

Jogo de opostos


Antagonismos ponta a ponta:
da horizontal a vertical
do sorriso a tristeza
do alaranjado ao violeta (cores opostas, complementares)
do fundo avermelhado ao primeiro plano (mesa) verde (complementar)
do claro ao escuro

terça-feira, 7 de julho de 2009

Rimbaut


Rimbaut
Não o frances, o nosso amigo.
Quando jovem andava pelas ruas de violão a tiracolo, sempre apaixonado e nas decepções caia na cachaça, as vezes atravessavamos as madrugada.
Por onde andas?