OBRAS, EVENTOS, PARTICIPAÇÕES ARTÍSTICAS, MEMÓRIAS, PENSAMENTO E REFLEXÕES ESTÉTICAS E DE HISTÓRIA DA ARTE DE MIGUEL AИGELO - RIBEIRÃO PRETO - SP
domingo, 20 de março de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Dança do Monstro do Chaveiro
O monstrinho de meu chaveiro do carro levantou de noite e foi para uma balada, as câmaras de segurança filmaram.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Desenhos antigos, achados novos
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS!
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Atenção aos próximos que entrarem nesse blog
Gostaria de comemorar com o amigo que clicar a 20.000 visitas nesse blog, se puder me envie um comentário se identificando, para ficar nos meu registros e do blog. Um brinde. Contagem regressiva. Abraço a todos.
Ocorrências do acaso
Foto estranha! Não entendi, quando abri a máquina estava assim.
Ao virar, surpresa! Paisagem tirada na estrada pelo carro
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Foto - arte - Miguel Angelo
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Coleta fotográfica na 29ª Bienal de São Paulo
Duas foto-arte que tive a felicidade de capturar na 29ª Bienal, uma delas me aproprio como pano de fundo do desenho de Gil Vicente, onde o clarão das luzes, no entorno, refletida no vidro protetor, mostra como um laser saindo da arma do suposto bandido, proposto genialmente por Gil Vicente. Interessante comentar aqui que apesar de excelentes obras em instalações, videos-arte, foto-arte, etc., a arte do desenho é ponto alto e forte nessa Bienal, saímos dali com grande impacto e forte impressão da obra desse artista, onde ele se auto-retrata matando os lideres políticos do mundo .
Genialíssimo!A outra foto é bem pitoresca e vale dar um sorriso ao vê-la, ou melhor, o contraste vale uma gargalhada.
Concurso "Visão da Paz" - Lions Clube - Museu Casa de Portinari
Concurso "Visão da Paz" promovido pelo Lions Club, onde várias distritais participaram tendo a escolha do melhor cartaz no Museu Casa de Portinari, no dia 24 de novembro, por juri noemeado pela diretoria do Museu. Parabéns ao garoto de 12 anos, Felipe Johansen Comunhão de Matão - SP. Muito original , bem elaborado e simples portanto, sabe conceituar visualmente bem o tema em seu cartaz. Parabéns!
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Encontrando o estilo - Francesco Segneri
sábado, 13 de novembro de 2010
QUAL O SENTIDO DE “SALÃO?
Transcrevo aqui a manifestação sobre o SABBART de Stella Mello, membro da comissão organizadora do SABBART - Salão Brasileiro de Belas Artes - Ribeirão Preto por muitos anos. Devo dizer que senti isto também, uma vontade oficial de acabar com esse Salão. Pode ser acadêmico ou o que for, mas tirar qualquer coisa da cultura da cidade, que já é tão pobre e pouca, sempre discordarei. Discutir, aprimorar, melhorar, transformar, sim. Outras alternativas, não. Segue abaixo o texto:
QUAL O SENTIDO DE “SALÃO?”
O salão Brasileiro de Belas Artes- SABBART - na sua décima nona edição, está confinado a um canto, literalmente isolado do Salão Principal da Casa da Cultura, em um reservado, cujo patrono, Leonello Berti, artista moderno falecido, teve suas obras doadas à Secretaria da Cultura, com o compromisso de mantê-las em uma sala permanente. Este compromisso tem sido difícil, praticamente impossível de ser mantido, pela pequenez dos espaços destinados à Arte. Igualmente recebido pela Secretaria, em doação, o acêrvo da artista acadêmica falecida, Nair Opromolla de Araújo, ex-diretora da Escola de Belas Artes de São Paulo, com o mesmo compromisso de mantê-lo permanentemente exposto. Se o SABBART precisava ficar em um espaço “resguardado” de intempéries, que ficasse, então, sob os auspícios da artista Acadêmica!
Como artista plástica e membro da Comissão Organizadora do citado Salão durante 18 anos, meu interesse aqui é resguardar a integridade do SABBART, Salão que foi criado por Decreto, e que vem, de ano para ano tendo reduzido o número de obras expostas, não por falta de obras ou de qualidade delas, mas por falta de espaço!!! (Por causa de chuvas???) Esse acontecimento, apesar do VALOR do Prêmio, está desprestigiando, de maneira acintosa, os próprios artistas.
Luzia Stella Dias Carneiro de Souza e Mello, bacharel em Direito, artista plástica, escritora, membro da Academia Ribeirãopretana de Letras, membro da Comissão Organizadora do SABBART de 1991 / 1995 e sua Vice-presidenta de 1996 / 2009.
Ribeirão Preto,07 de novembro de 2010
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Cultura em Ribeirão Preto
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Marcos Moreira - Impressão/ Expressão
As obras de Marcos Moreira mostra uma maturidade no manejo das cores, buscando e encontrando um expressionismo plácido quando paisagem. Parece até antagonico colocar dessa maneira, mas é o que Marcos apresenta como resultado final. A escolha das cores de maneira inusitada, onde em sua paleta busca as subjetivas, impressas na alma, das impressões que o mundo lhe trás dentro de seu arco existencial na sua íris. Tudo isso associado à uma destreza na técnica do espatulado, onde cada fatura se localiza com exatidão em seu gestual objeto, forma ou espaço. Surprendendo quando muda o foco do longe para o perto, ou seja, da paisagem para composição em mesa de naturezas mortas.
Marcos foi um dos poucos artistas ribeiropretanos selecionado para o ultimo - 19º SABBART - Salão Brasileiro de Belas Artes, aliás que sai, em seu estilo, do academismo cansativo que permeia o salão.
Marcos foi um dos poucos artistas ribeiropretanos selecionado para o ultimo - 19º SABBART - Salão Brasileiro de Belas Artes, aliás que sai, em seu estilo, do academismo cansativo que permeia o salão.
sábado, 6 de novembro de 2010
Homenagem a Zéquinha de Abreu - Painel de Waldomiro Sant'anna
Painel público de Waldomiro Sant'anna em Santa Rita de Passa Quatro em homenagem ao grande músico da cidade - Zéquinha de Abreu. Nas fotos os passos de execução do mesmo.
sábado, 16 de outubro de 2010
Há 40 anos atrás
Nova obra reencontrada do período das Pirogravuras. Dr Ricardo Cooper enviou-me a foto da obra que esta com ele à 40 anos completado agora. Mostra uma flor vencendo todos obstáculos para sair ao sol. Essa e, a que a foto que a Cristina me enviou (postagens anteriores) são as únicas referências guardadas desse tempo.
sábado, 9 de outubro de 2010
Des-compondo / Desconstruindo - Ateliê solitário
Ateliê Solitário - obra recente, onde estão representados alguns objetos do ateliê e outros retirados do imaginário. A cadeira atrás da mesa é herança de minha familia, possui uma forma curva na parte de cima do encosto, a qual uso de mote plástico para a des-contrução do restante. Miguel Angelo
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
ABERTURA DA EXPOSIÇÃO NA UNAERP DIA 16 DE SETEMBRO
domingo, 26 de setembro de 2010
Sucesso total - Cultura italiana em Ribeirão Preto - Festitalia
Primeiro ano da Festa Italiana - Festitalia - da Sociedade Dante Aligheri em parceria com a Secretaria Municipal da Cultura no Alto do Morro de São Bento. Foi sucesso total, apesar do tempo chuvoso e ser o primeiro ano junto a programação oficial no Morro de São Bento. Muita gente, comida italiana, musica italiana, dança italiana, enfim cultura italiana deliciosa! Tudo de bom!
Parabéns à Diretoria da Dante Aligheri e do pessoal da Secretaria da Cultura que se fez tão presente durante todo o evento
Parabéns à Diretoria da Dante Aligheri e do pessoal da Secretaria da Cultura que se fez tão presente durante todo o evento
Palestra sobre Arte Italiana no Renascimento no saguão do Teatro Municipal
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Convite para Exposição na UNAERP
segunda-feira, 19 de julho de 2010
COMPOSIÇÃO PELA MANHÃ
Ou melhor: "Descomposição".
Quando a sessão de pintura fica toda focada na desconstrução. Desconstrução da figura, da cor, da linha, do volume e até mesmo do tema proposto inicialmente. É necessário estar descondicionado da pintura convencional, onde cada coisa tem sua cor, sua forma, seu volume e seu lugar. O cérebro do lado esquerdo não gosta deste mundo desconhecido. Para apreciar uma obra de cunho estilístico assim (aproximação ao cubismo analítico), é necessário contemplar, se desligando da realidade onde tudo tem porque e para que.Temos que nos envolver, imergindo na brincadeira da linha que tergiversa abraçando planos; dos cortes desconstruindo as formas e dissimulando a figura; da desconstrução da cor pelos cinzas cromáticos; da criação de faturas para confundir a relação de contaste fundo/figura, enfim, na abstração da forma no espírito (impressão) e do espírito plasmado na forma, final, pictural (expressão). Pronto! você já esta entendendo com o lado direito.
Quando a sessão de pintura fica toda focada na desconstrução. Desconstrução da figura, da cor, da linha, do volume e até mesmo do tema proposto inicialmente. É necessário estar descondicionado da pintura convencional, onde cada coisa tem sua cor, sua forma, seu volume e seu lugar. O cérebro do lado esquerdo não gosta deste mundo desconhecido. Para apreciar uma obra de cunho estilístico assim (aproximação ao cubismo analítico), é necessário contemplar, se desligando da realidade onde tudo tem porque e para que.Temos que nos envolver, imergindo na brincadeira da linha que tergiversa abraçando planos; dos cortes desconstruindo as formas e dissimulando a figura; da desconstrução da cor pelos cinzas cromáticos; da criação de faturas para confundir a relação de contaste fundo/figura, enfim, na abstração da forma no espírito (impressão) e do espírito plasmado na forma, final, pictural (expressão). Pronto! você já esta entendendo com o lado direito.
sábado, 10 de julho de 2010
Mona Lisa de Miguel Angelo
Essa ninguém tem, a de Leonardo da Vinci é o normal, mas a de Miguel Angelo só a minha. Se o Louvre quiser comprar vou pensar. Depende da proposta.
Agora à sério: É apenas mais uma releitura feita por mim, há tantas por aí, que também quis sentir o gostinho. A assinatura (iniciais) mudou só pra esta obra, esta na manga da blusa dela à esquerda, no quadro, sendo seu braço direito. Apenas um MA emendado, disfarçado com as dobras da roupa
"O Colosso" não é mais de Goya
Sempre que olhava essa obra de Goya ficava pensando em um Goya eclético. Aliás, evadia-se até mesmo nos temas e saía do Goya convencionado por ele mesmo. Mas quando olhava essa obra pensava, que o tratamento espacial dado a ela divergia um pouco, com isso mais admirava o ecletismo do artista, precursor da Arte Moderna (23ª Bienal Internacional, da Desmaterialização da Arte, lembra?)
Depois da constatação pelos restauradores do Museu do Prado que essa obra não é de Goya, não muda minha admiração pelo artista, vai apenas no lugar a minha intuição. Nem a obra deixa de ser uma gigante na história da arte. Que seja de seu discípulo: Asensio Julia, que deve ter respirado bem a inspiração do ateliê do mestre.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Pintura a dedo - ou retrato na "dedáda" - "Ipad - possibilidades"
Vale a pena ver, a abertura de novas possibilidades pela tela touch screen do IPAD, para pintar uma tela sem tinta nem pincel, aliás até a tela virtual. Pelo artista David Jon Kassan.
http://www.youtube.com/watch?v=5OLP4nbAVA4&feature=player_embedded#!
http://www.youtube.com/watch?v=5OLP4nbAVA4&feature=player_embedded#!
terça-feira, 15 de junho de 2010
Dia 18 de junho este BLOG faz um ano.
Este Blog completa seu primeiro ano dia 18 de junho.
Obrigado por seguirem, participarem, opinarem, colaborarem com ideias e imagens e principalmente pelo grande incentivo recebido.
Aguardem que estaremos lançando em breve um site: http://www.ateliermiguelangelo.com.br/
Brindamos com todos um ano de boas conversas, bons relacionamentos, trocas de idéias e informações e muita arte e criatividade. A vida vale a pena assim!
Grato a todos
quinta-feira, 3 de junho de 2010
UM CARTAZ PARA SÃO PAULO - no Laboratório das Artes - Franca
Excelente exposição para quem gosta de designer gráfico. Coleção de cartazes sobre São Paulo e sua diversidade cultural. Cada artista apresenta uma proposta. A exposição oraganizada pelo SENAC em parceria com o Laboratório das Artes. Vale apena conferir.
Exposição: Maio - SENAC - Um Cartaz para São Paulo: A Diversidade Cultural da Metrópole
Período da Exposição: 25 de Maio a 14 de Junho
segundas a sextas, das 10h às 12 h e das 14h às
Uma homenagem gráfica aos 456 anos de São Paulo
Curadoria Alécio Rossi e Paulo Moretto
http://www.laboratoriodasartes.com.br/programacao.htm
Exposição: Maio - SENAC - Um Cartaz para São Paulo: A Diversidade Cultural da Metrópole
Período da Exposição: 25 de Maio a 14 de Junho
segundas a sextas, das 10h às 12 h e das 14h às
Uma homenagem gráfica aos 456 anos de São Paulo
Curadoria Alécio Rossi e Paulo Moretto
http://www.laboratoriodasartes.com.br/programacao.htm
sábado, 22 de maio de 2010
Atenção Decoradores!
Sala decorada pelas arquitetas/decoradoras Juliana e Luciana Nogueira, onde inseriram uma obra de minha autoria. Vejam no marcador "Desenhos" ao lado(índice de postagens do blog), as várias opções que podem conjugar em sua decoração dessa maneira.
Obs: Esta obra "Rememorando"está à disposição para venda.
Contato pelo e-mail: mab1301@gmail.com
copyright by Miguel Angelo Barbosa
Homus Shoppiens
copyright by Miguel Angelo Barbosa
Evolução das Espécies: do Homus Sapiens para o Homo Shoppiens. Todo construido com Codigo de Barras.
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Arte Contemporânea,
Desenhos Miguel Angelo
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Gripe A - H1 N1
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Desenhos Miguel Angelo,
Exposições
domingo, 18 de abril de 2010
Apresentação do Lab - Franca
http://www.laboratoriodasartes.com.br/noticias.htm
Miguel Ângelo Barbosa, natural de Miguelópolis (SP), é artista plástico e professor de educação artística formado na década de 1970, sendo especialista em Desenho e História da Arte. Vivendo atualmente em Ribeirão Preto, Miguel Ângelo mantém um movimentado ateliê, onde ensina e produz sua obra já reconhecida pela maturidade, qualidade e força expressiva, que faz parte do acervo de vários museus e, ao mesmo tempo, mantém intensa atividade como agitador cultural preocupado com a ação e reflexão coletivas em relação às artes visuais.
A gramática cubista, a profusão exuberante de formas e a acurada e por vezes delicada composição geometrizante que delimita e transparece em sua obra, de um artista que tem como fundamento a erudição e o conhecimento da história da arte e do domínio técnico do fazer artístico, é a base desta sua primeira exposição individual no Laboratório das Artes. Os desenhos apresentados tiveram início com experimentos em que buscava a plasticidade e o uso de materiais simples, iniciados a partir de 1991 e que impactaram definitivamente sua produção posterior. Como bem disse o crítico e professor de arte Pedro Manuel Gismondi a respeito de seu trabalho, "a procura de coordenar metáforas ou imagens diferentes numa mesma composição, aproxima a pintura de Miguel Ângelo Barbosa ora a de Picasso, ora a de Klee ou a de Chagall. Este é o fio condutor que se esconde debaixo das várias manifestações".
A montagem da mostra é da artista plástica e professora Atalie Rodrigues Alves, responsável pela coluna Arte Urgente no jornal local Comércio da Franca.
Miguel Ângelo Barbosa, natural de Miguelópolis (SP), é artista plástico e professor de educação artística formado na década de 1970, sendo especialista em Desenho e História da Arte. Vivendo atualmente em Ribeirão Preto, Miguel Ângelo mantém um movimentado ateliê, onde ensina e produz sua obra já reconhecida pela maturidade, qualidade e força expressiva, que faz parte do acervo de vários museus e, ao mesmo tempo, mantém intensa atividade como agitador cultural preocupado com a ação e reflexão coletivas em relação às artes visuais.
A gramática cubista, a profusão exuberante de formas e a acurada e por vezes delicada composição geometrizante que delimita e transparece em sua obra, de um artista que tem como fundamento a erudição e o conhecimento da história da arte e do domínio técnico do fazer artístico, é a base desta sua primeira exposição individual no Laboratório das Artes. Os desenhos apresentados tiveram início com experimentos em que buscava a plasticidade e o uso de materiais simples, iniciados a partir de 1991 e que impactaram definitivamente sua produção posterior. Como bem disse o crítico e professor de arte Pedro Manuel Gismondi a respeito de seu trabalho, "a procura de coordenar metáforas ou imagens diferentes numa mesma composição, aproxima a pintura de Miguel Ângelo Barbosa ora a de Picasso, ora a de Klee ou a de Chagall. Este é o fio condutor que se esconde debaixo das várias manifestações".
A montagem da mostra é da artista plástica e professora Atalie Rodrigues Alves, responsável pela coluna Arte Urgente no jornal local Comércio da Franca.
Exposição em Franca
Exposição Bauhaus
sábado, 17 de abril de 2010
COMÉRCIO DE FRANCA - ENTREVISTA
Acessem link abaixo, entrevista à reporter Vanessa Maranha do Jornal Comércio de Franca do dia 16 de abril: http://www.comerciodafranca.com.br/materia.jpg.php?id=55415
Artes
Sexta-feira, 16 de abril de 2010
Desígnios
Veja como esta matéria ficou no jornal
VERSÁTIL - As obras do artista plástico Miguel Ângelo Barbosa, que está sempre aberto à experimentação de novas técnicas e estilos...buscam comunicar basicamente impressões e expressões
Vanessa Maranha
Especial para o Comércio
O artista plástico Miguel Ângelo Barbosa inaugura amanhã, às 20 horas, a exposição Desígnios, no Laboratório das Artes, em Franca. No mesmo período abre também a mostra Resiliências na escola Bauhaus, em Ribeirão Preto. Autor de trabalhos impactantes, com tendências aparentes para o geométrico, no “limite do cartum”, digno de mestre, diga-se, às vezes perpassando o rupestre, Miguel Ângelo, cujo nome se refere a Miguelópolis, sua cidade natal, já foi adjetivado por alguns críticos de arte como imaginativo, contemporâneo e original, aquele que “reconstrói a imagem em símbolo”.
O artista explica que sua obra atualmente busca comunicar basicamente “impressões e expressões” e que, na sua “hora solitária” diante de uma tela em branco, os “paradigmas pictóricos” lhe aparecem como irresistíveis chamados.
Aberto à experimentação de novas técnicas e estilos, ele conta que hoje, ainda mais, pela abundância de materiais, os artistas podem ser um pouco alquimistas. “Quanto às técnicas em relação à pintura, creio que já me aprofundei em todas, não tem o que caia na minha mão e que eu não consiga desvendar. São desafios que vão surgindo. Existe uma pincelada dos pintores cubistas, Bracque e Picasso, do período analítico, aliás, creio que foi a maneira de pincelar que levou ao resultado analítico, que demorei vinte anos pesquisando, mas achei o truque”, afirma. “Na História da Arte há tantas sutilezas a serem descobertas ainda. Muitos artistas inventaram certas técnicas e guardaram-nas só para si. E às vezes a gente tropeça com isso no desenvolvimento de uma obra”, completa o artista.
Sua experimentação, no entanto, não aparece desarticulada, na visão geral de seus quadros, de seu estilo muito bem definido. O que se verá, nessa exposição, é o traço firme do artista maduro sempre contemporâneo. Leia abaixo entrevista com Miguel Ângelo Barbosa.
Comércio da Franca - Você recebeu convites para abrir exposições simultâneas em Franca e Ribeirão Preto, nesse mês de abril. Há um eixo temático para cada uma delas?
Miguel Ângelo - Num primeiro momento pensei em adiar uma delas. Fiz então um levantamento dos trabalhos recentes e vi que dava para montar as duas. O eixo temático foi fruto de feedback. Dar um nome a uma mostra faz da mostra como um todo mais uma obra, pois o tema atribuído mexe com a imaginação das pessoas. E arte é essencialmente isto, trabalhar com a imaginação individual e coletiva. O resultado de uma exposição é ouvir o que as pessoas sentiram e entenderam com a emoção e, por que não, com a razão. Essas coisas que dizem ficam na gente para sempre e impregnam nosso processo criativo, mostrando novos nortes.
CF - Por quais técnicas você passeia e com quais está mais identificado hoje?
Miguel Ângelo - Estou gostando muito do desenho, de novo, há períodos assim: eles surgem nas mudanças. Em 1991 e 1977 tive esse mesmo surto com os desenhos, daí houve uma modificação estilística formidável na minha pintura. Estou me contagiando também por situações da arte contemporânea, que tem umas sacadas legais. Aliás, muito do que se diz de arte contemporânea, já tem quase 100 anos. Estou gostando da liberdade, mas ao mesmo tempo, estranho a perda de estilo e estética, pois o que vale é o conceitual, a idéia. Estou tentando remendar esses dois lados, mas nunca por seguir modismos, aliás, abomino essa idéia.
CF - O que a sua obra artística pretende comunicar?
Miguel Ângelo - A atual são instantâneos, tanto de dentro para fora como de fora para dentro, impressões e expressões. Ora de uma maneira ora de outra. Tenho impressão que as vezes fico no limite do cartum, não chega a ser o cartum, mas o traço e a cena às vezes respiram isso. Arte sempre foi uma grande forma de me divertir. Muitas vezes acabo um trabalho e rio por dentro. Imagino o nome, que geralmente ajuda o espectador a se direcionar à minha intenção, que pode ser uma ironia, uma gozação ou o vislumbre de algo por trás que faz pensar. Mas, na verdade tudo é intuitivo, não intencional, somente tornando-se intencional quando a obra está pronta.
CF - Quais são os artistas e movimentos que influenciaram o seu percurso artístico? O cubismo me pareceu relevante nessa reunião de telas...
Miguel Ângelo - Nem eu sei explicar por que gosto tanto da geometrização, da estilização da figura. Acho que está enraizado em mim. E não é por não saber fazer diferente. Nas aulas no meu ateliê, ensino todos os estilos. Desde o claro-escuro “rembrandtiano”, até o impressionismo, expressionismo, fauvismo, surrealismo, paisagem, retrato, abstrato... exatamente tudo o que se possa se pensar em matéria de estilo, mas quando é a minha hora solitária, lá estou eu com meus paradigmas pictóricos de sempre. Os artistas que devoro com os olhos são: Klee, Max Ernst, Léger, Rauschenberg, Chagall, Bracque, um pouco de Picasso, Escher, Boccionni, Rembrandt e Leonardo DaVinci. Puxa! Quase que gosto de tudo! Os primeiros estão ligados de certa maneira pelo cubismo e o abstracionismo. As técnicas de Rembrandt e Leonardo me seduzem.
CF - Quem lhe chama a atenção hoje no contemporâneo?
Miguel Ângelo - Tem muita porcaria e artista fabricados por curadores, mas gosto muito de Vick Muniz que tem percurso e consistência no trabalho, sendo de fato inovador. Mas também tem muita coisa boa, que não dá para ter é uma Bienal do Vazio.
CF - Defina arte.
Miguel Ângelo - Vida humana gera arte, é automático.
CF - Sua relação com Atalie Rodrigues Alves e Mauro Ferreira, os fundadores do Laboratório das Artes, vem de longa data...
Miguel Ângelo - A Atalie e o Mauro são pessoas que admiro muito, pelo carinho e seriedade com que levam a arte em Franca. Esclarecidos, sensíveis e conhecedores, aliás, o espaço criado por eles é a prova do que estou falando. A Atalie foi quem me convidou para minha primeira exposição em Franca.
CF - Já dá para viver de arte? Seus quadros estarão à venda em Franca?
Miguel Ângelo - Não dá para viver sem arte. Os quadros estarão à venda.
acesse na integra:
http://www.comerciodafranca.com.br/materia.jpg.php?id=55415
Artes
Sexta-feira, 16 de abril de 2010
Desígnios
Veja como esta matéria ficou no jornal
VERSÁTIL - As obras do artista plástico Miguel Ângelo Barbosa, que está sempre aberto à experimentação de novas técnicas e estilos...buscam comunicar basicamente impressões e expressões
Vanessa Maranha
Especial para o Comércio
O artista plástico Miguel Ângelo Barbosa inaugura amanhã, às 20 horas, a exposição Desígnios, no Laboratório das Artes, em Franca. No mesmo período abre também a mostra Resiliências na escola Bauhaus, em Ribeirão Preto. Autor de trabalhos impactantes, com tendências aparentes para o geométrico, no “limite do cartum”, digno de mestre, diga-se, às vezes perpassando o rupestre, Miguel Ângelo, cujo nome se refere a Miguelópolis, sua cidade natal, já foi adjetivado por alguns críticos de arte como imaginativo, contemporâneo e original, aquele que “reconstrói a imagem em símbolo”.
O artista explica que sua obra atualmente busca comunicar basicamente “impressões e expressões” e que, na sua “hora solitária” diante de uma tela em branco, os “paradigmas pictóricos” lhe aparecem como irresistíveis chamados.
Aberto à experimentação de novas técnicas e estilos, ele conta que hoje, ainda mais, pela abundância de materiais, os artistas podem ser um pouco alquimistas. “Quanto às técnicas em relação à pintura, creio que já me aprofundei em todas, não tem o que caia na minha mão e que eu não consiga desvendar. São desafios que vão surgindo. Existe uma pincelada dos pintores cubistas, Bracque e Picasso, do período analítico, aliás, creio que foi a maneira de pincelar que levou ao resultado analítico, que demorei vinte anos pesquisando, mas achei o truque”, afirma. “Na História da Arte há tantas sutilezas a serem descobertas ainda. Muitos artistas inventaram certas técnicas e guardaram-nas só para si. E às vezes a gente tropeça com isso no desenvolvimento de uma obra”, completa o artista.
Sua experimentação, no entanto, não aparece desarticulada, na visão geral de seus quadros, de seu estilo muito bem definido. O que se verá, nessa exposição, é o traço firme do artista maduro sempre contemporâneo. Leia abaixo entrevista com Miguel Ângelo Barbosa.
Comércio da Franca - Você recebeu convites para abrir exposições simultâneas em Franca e Ribeirão Preto, nesse mês de abril. Há um eixo temático para cada uma delas?
Miguel Ângelo - Num primeiro momento pensei em adiar uma delas. Fiz então um levantamento dos trabalhos recentes e vi que dava para montar as duas. O eixo temático foi fruto de feedback. Dar um nome a uma mostra faz da mostra como um todo mais uma obra, pois o tema atribuído mexe com a imaginação das pessoas. E arte é essencialmente isto, trabalhar com a imaginação individual e coletiva. O resultado de uma exposição é ouvir o que as pessoas sentiram e entenderam com a emoção e, por que não, com a razão. Essas coisas que dizem ficam na gente para sempre e impregnam nosso processo criativo, mostrando novos nortes.
CF - Por quais técnicas você passeia e com quais está mais identificado hoje?
Miguel Ângelo - Estou gostando muito do desenho, de novo, há períodos assim: eles surgem nas mudanças. Em 1991 e 1977 tive esse mesmo surto com os desenhos, daí houve uma modificação estilística formidável na minha pintura. Estou me contagiando também por situações da arte contemporânea, que tem umas sacadas legais. Aliás, muito do que se diz de arte contemporânea, já tem quase 100 anos. Estou gostando da liberdade, mas ao mesmo tempo, estranho a perda de estilo e estética, pois o que vale é o conceitual, a idéia. Estou tentando remendar esses dois lados, mas nunca por seguir modismos, aliás, abomino essa idéia.
CF - O que a sua obra artística pretende comunicar?
Miguel Ângelo - A atual são instantâneos, tanto de dentro para fora como de fora para dentro, impressões e expressões. Ora de uma maneira ora de outra. Tenho impressão que as vezes fico no limite do cartum, não chega a ser o cartum, mas o traço e a cena às vezes respiram isso. Arte sempre foi uma grande forma de me divertir. Muitas vezes acabo um trabalho e rio por dentro. Imagino o nome, que geralmente ajuda o espectador a se direcionar à minha intenção, que pode ser uma ironia, uma gozação ou o vislumbre de algo por trás que faz pensar. Mas, na verdade tudo é intuitivo, não intencional, somente tornando-se intencional quando a obra está pronta.
CF - Quais são os artistas e movimentos que influenciaram o seu percurso artístico? O cubismo me pareceu relevante nessa reunião de telas...
Miguel Ângelo - Nem eu sei explicar por que gosto tanto da geometrização, da estilização da figura. Acho que está enraizado em mim. E não é por não saber fazer diferente. Nas aulas no meu ateliê, ensino todos os estilos. Desde o claro-escuro “rembrandtiano”, até o impressionismo, expressionismo, fauvismo, surrealismo, paisagem, retrato, abstrato... exatamente tudo o que se possa se pensar em matéria de estilo, mas quando é a minha hora solitária, lá estou eu com meus paradigmas pictóricos de sempre. Os artistas que devoro com os olhos são: Klee, Max Ernst, Léger, Rauschenberg, Chagall, Bracque, um pouco de Picasso, Escher, Boccionni, Rembrandt e Leonardo DaVinci. Puxa! Quase que gosto de tudo! Os primeiros estão ligados de certa maneira pelo cubismo e o abstracionismo. As técnicas de Rembrandt e Leonardo me seduzem.
CF - Quem lhe chama a atenção hoje no contemporâneo?
Miguel Ângelo - Tem muita porcaria e artista fabricados por curadores, mas gosto muito de Vick Muniz que tem percurso e consistência no trabalho, sendo de fato inovador. Mas também tem muita coisa boa, que não dá para ter é uma Bienal do Vazio.
CF - Defina arte.
Miguel Ângelo - Vida humana gera arte, é automático.
CF - Sua relação com Atalie Rodrigues Alves e Mauro Ferreira, os fundadores do Laboratório das Artes, vem de longa data...
Miguel Ângelo - A Atalie e o Mauro são pessoas que admiro muito, pelo carinho e seriedade com que levam a arte em Franca. Esclarecidos, sensíveis e conhecedores, aliás, o espaço criado por eles é a prova do que estou falando. A Atalie foi quem me convidou para minha primeira exposição em Franca.
CF - Já dá para viver de arte? Seus quadros estarão à venda em Franca?
Miguel Ângelo - Não dá para viver sem arte. Os quadros estarão à venda.
acesse na integra:
http://www.comerciodafranca.com.br/materia.jpg.php?id=55415
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Convite- Laboratorio da Artes - Sábado
domingo, 11 de abril de 2010
DESÍGNIOS - Exposição no Laboratório das Artes - Franca dia 17 de abril
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Dia 15 de Abril - Exposição em cartaz
Resiliências
Um processo criativo resiliênte, onde cada resultado, obra, acontece como resultado de re-equilibração entre emoção e razão. Assim como o próprio fazer artístico é uma maneira de sobreviver e dar vazão às tensões produzidas pela vida contemporânea. A exploração do traço inconsciente, espontâneo, liberto de qualquer censor da razão, no primeiro momento, mas logo em seguida retrabalhado pelos valores da geografia estética, compreendendo a linha e se compreendendo, no momento fugaz, liberado pela energia criativa inicial. Inventando tensões surgidas espontaneamente, mas reflexos das que realmente existem. E sufocando-as, destensionando-as pela decoração de variedades de grafismo e ilusões de texturas intencionais. Destensionando as de fato vividas no dia a dia. Tornando-nos pessoas com capacidade de adapatação ao meio muitas vezes hostíl e adverso dessa selva de pedra desumana,violenta, desurbana, sem perdemos a essência à que viemos.Além dos desenhos mais uma série de obras que brinca com conceitos estéticos e história da arte.
domingo, 14 de março de 2010
GLAUCO VILAS BOAS
Essa morte besta e absurda, aliás, inominável, que nos levou a perder o nosso grande cartunista Glauco. Lembro-me nos anos 70 de sua figura sempre presente no nosso meio artístico, com aquele jeitão que era muito nosso jeito de ser na época, com cabelos compridos, barba, bolsa a tiracolo, sandálias, estilão meio hippie. Certo dia levou-me à sua casa, junto ao seu irmão Orlando, para mostrar-me sua produção, criando uma charge ali na minha frente, olhou uma manchete de jornal e em apenas alguns poucos minutos fez uma charge em atitude brincalhona, tripudiando com o assunto exposto do jornal.
Às vezes nos encontrávamos em algumas exposições e no Salão de Humor de Piracicaba, tendo-o freqüentado desde a sua primeira versão em 1974, sempre fazendo companhia ao Washington Lopes, que enviava o seu cartum para concorrer todos os anos. Eu era só curtidor e como se diz, estava ali para dar "apoio moral" o meu negocio era pintura e desenho (não cartum). Foi motivo de muita alegria quando Glauco foi premiado no IV Salão para os nossos loucos da cidade.
Em 1977 tendo em minhas mãos o espaço de uma lanchonete, no centro de Ribeirão Preto, montei um espaço cultural para exposições, com todo apoio da Secretaria da Cultura, pelas mãos do saudoso professor Antonio Palocci, que se prontificou a nos atender em tudo que precisasse. Como já relatei antes nesse espaço as referencias da exposição de John Howard nessa "galeria", fizemos também uma dos cartunistas da cidade: Glauco, Pelicano e Washington, intitulada como "Exposição de Humor", que foi um sucesso e inovadora também, pois nunca ninguem havia feito uma exposição de cartuns antes. Glauco acabava de ganhar o IV Salão de Piracicaba naqueles dias. Nessa época o pessoal daqui batalhava muito para conseguir publicar suas tirinhas de quadrinhos e charges nos jornais da cidade, existia certa resistência local, davam preferência aos que vinham de fora, já consagrados. Glauco foi pra fora e se consagrou. Aliás, santo da casa não faz milagre.
Ao ver a noticia ontem me senti muito triste e emocionado, pois Glauco era assim daqueles caras puro de coração e como disse Bernardo Ajzemberg hoje na Folha de São Paulo, “Seu olhar era sempre sorridente, infantil”. Sem contar que seu talento dificilmente será superado.
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