segunda-feira, 23 de março de 2020

Vivendo nas janelas do espaço / tempo da Arte

"AQUI DENTRO"

Aqui dentro foi ficando com meu jeito de ser. Meus livros e discos, meus quadros, meus objetos, minhas coleções de bonecos e miniaturas, meus arquivos existenciais. Música suave ao fundo, aromas de ervas e incenso, harmonia, criatividade, espiritualidade.  





"Lá fora"

Lá fora o som é das maquinas que cortam, que movimentam, que derrubam, que quebram, que constroem, que destroem, que levam ao abismo da vida, neste planeta de natureza divina e existência humana caótica. A vida arde!





"Aqui dentro e lá fora"


Através da Arte podemos recriar o mundo através da imaginação. Reinventá-lo, recriá-lo, repensá-lo, fundir realidade, imaginar o inimaginável, etc., o espaço / tempo pode-se fundir e tornar relativo para o nosso olhar. Levando nos a meditar para alem da janela aberta pela mão do artista na tela.

ESPERANDO A TEMPESTADE


Cá estamos
Atrás das ventanas e terraços
Entre a cruz e a espada
Entre o bem e o mal
Entre o ser e o não ser de todas as coisas
Entre uma pedra e um caminho
Entre quatro paredes
Entre flores e espinhos
Entre dúvidas e nenhuma certeza
Entre vírus e a nossa sanidade, mental

Cá estamos
Insanos
Nervosos
Surtados
Despreparados
Desamparados.

Do nosso nada
Observando tudo
Neste mundo caótico.
Em recesso de atividades
Dos sonhos
Dos desejos
Da esperança 
Menos de nossa infame ganância
Que até ao fim
Nenhum vírus não consegue brecar

MIGUEL AI/IGELO



ENTRE FRESTAS


Entre frestas

Enxergamos a vida pelas frestas orgânicas de nosso cérebro, os olhos
Vivemos entre frestas
A vida é uma fresta entre o nada e depois
Abrimos os olhos e deixamos entrar a luz
Abrimos as cortinas e deixamos o dia invadir nosso interior
Espiamos a vida através das frestas do momento dia
E no momento noite enxergamos as frestas do nosso subconsciente
O artista enxerga em cada cena da vida, em cada sentimento de seu coração, uma fresta, para confessar seu momento, pois sabe que a vida é essa estampa presente.
Presente de fora para dentro e de dentro para fora.
Assim como são as janelas
Você olha, mas pode estar sendo olhado
As vezes esse olhar é permitido, as vezes indiscreto, voyer...
As vezes a janela está aberta e tudo é permitido aos olhos...à vida!
As vezes esta fechada, mas tem as frestas das venezianas, para não padecermos na escuridão.
Através das frestas vem a luz dos primeiros raios, a esperança da noite se tornar dia.
Nossa solidão invadida pelo mundo de fora.
Quando não há frestas não há esperança.
Resta o escuro...!
A noite sem sonhos.
A vida antes de ser,
A vida depois de ser,
O não presente, o incerto.
O não antes e nem o depois.
O nada!
Miguel Angelo

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO - RIBEIRÃO PRETO

ACRÍLICA SOBRE TELA (70CM X 50CM)

PRATELEIRA DE TINTAS - DESENHO REALISTA E DESCONSTRUÇÃO

GRAFITE SOBRE PAPEL


DESENHOS REALISTAS


GRAFITE SOBRE PAPEL


RETRATO AOS 14 ANOS

GRAFITE SOBRE PAPEL

AUTORRETRATO

GRAFITE SOBRE PAPEL

PROFESSORA DO PRIMÁRIO


NANQUIM E ACRÍLICA SOBRE PAPEL

SURPRESAS

DESENHO E COLAGEM SOBRE CARTÃO

GURI




 DESENHO E COLAGEM SOBRE PAPEL CARTÃO

FIGURA E ABSTRAÇÃO III



FIGURA E ABSTRAÇÃO II


 

FIGURA E ABSTRAÇÃO I




sexta-feira, 3 de agosto de 2018

CANTINHO DOS PINCEIS

CANTINHO DOS PINCEIS - acrílica sobre tela - 40m x 50cm

segunda-feira, 18 de junho de 2018

domingo, 17 de junho de 2018

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Naturezas diferentes? Antagônicas? Semelhantes? Complementares?




Aquatv


Naturezas diferente? Antagônicas? Semelhantes? Complementares?

              O vídeo coloca-nos diante uma situação hibrida, onde, de um lado a água passa pela abertura do rego, criando–nos uma imagem no formato que estamos acostumados a ver diariamente, retangular, ou seja, o formato dos monitores de televisão ou computador (que se encaixa bem à proposta de vídeo-arte), hipnotizando-nos. Uma imagem que nos conduz ao niilismo, ou seja, procura esvaziar o pensamento pela contemplação, deixando-nos absorvidos apenas pelas sensações, ou seja, o som e a imagem da água. Ideia semelhante do zen-budismo de fazer a mente caminhar para a ausência do pensamento, para atingir o nada absoluto, o nirvana. Por outro lado e antagonicamente os sons que se houve próximo são de uma festa - "churrasco" onde as vozes, risadas, gritos de pessoas embriagadas, alteradas, contrastam com o som e a imagem da água, passando serena, levando-nos a pensar na sociedade contemporânea, em seus sentimentos e valores, criando ai um outro niilismo, o niilismo sociológico, ou seja,  fazendo-nos mergulhar num vazio de si mesmo, não fazendo muito sentido as nossas ações.

          Assim como, também, são a maioria dos canais da TV aberta e a realidade que eles retratam. Com conteúdo vazio que nos leva a um nada. Um retrato em movimento da sociedade, apresentada nos monitores de TV diariamente das residências brasileiras.

        Ficam perguntas no ar:

     Estamos aqui pelo mesmo sentido das águas, das pedras, etc?

             Pelo sentido de tudo que o ser humano criou?

      Ou sem nenhum sentido? mergulhados em tantos sentidos? O nada?...?

O que seria?...?

(Antigas questões da humanidade...)

sábado, 26 de maio de 2018

"VILA BOEMIA"

PARA O NOSSO CLUBE DO VINHO

Capa do livro CALEIDOSCÓPIO de Nely Cyrino de Mello


LANÇAMENTO EM 12 DE ABRIL DE 2018

EXPOSIÇÃO NO CENTRO CULTURAL PALACE -18ª FEIRA DO LIVRO DE RIBEIRÃO PRETO








EXPOSIÇÃO NA PROGRAMAÇÃO DA 18º FEIRA DO LIVRO DE RIBEIRÃO PRETO 
DE 19 A 27 DE MAIO
"AS HISTÓRIAS QUE AS OBRAS DE ARTE CONTAM E AS LEITURAS QUE A GENTE FAZ"

RELEITURA DE CÂNDIDO PORTINARI




PROGRAMA ENREDO COM RENATA CANALES - SOBRE VERMEER