Copyright by Miguel Angelo Barbosa
Dosagem mensal
Retratos da vida contemporânea, onde o tempo, espaço e modus vivendi ficam comprimidos.
Comprimidos para aliviar a pressão, arterial (alta).
Fabricados sob pressão das máquinas.
Retirados sob pressão dos dedos.
E para despressurizar um pouco
Uma brincadeira sob pressão.
Uma carinha oprimida para cada dia
Do remédio de pressão.
Não precisa ficar em depressão
É só para descontração
Artes em exibição.
Observação: (É poesia?)
(Não sei não!)
Carinhas modeladas nos bojos de meu remédio de pressão (Micardis) depois de retirados e ingeridos diariamente.
Obs 3:
Em exposição na Escola Bauhaus - Ribeirão Preto - SP
Copyright by Miguel Angelo Barbosa
Parabéns, Miguel. Muito engenhoso, criativo. Depois dessa transformação de um "resíduo" em arte, com certeza você se "despressurizou"...
ResponderExcluirSua preocupação foi absorvida pelas carinhas, e ainda delas saiu um poema!
Um abraço,
Stella Mello
Miguel, se dado me fora falar pelo outro, aquele Miguel Angelo também do David e de tudo o mais, ao contemplar teu tão original, confidencial, eloqüente testemunho, SOB PRESSÃO, a partir dos mínimos nichos de comprimidos, onde residem os neo-mosqueteiros, esgrimantes contra hipertensões, repito, diria: Como não pude fazer nada, criando sobre esses benditos casulinhos do remédio de pressão alta?
ResponderExcluirFabio
Oi Miguel.Fiquei "impressionada". Senti uma certa "compressão" e com "pressa" resolvi dizer que achei muito criativa e humorada sua leitura
ResponderExcluirde um trecho da vida de todos nós.
Aider
Oi Miguel,por acaso você tem um pouco de criatividade para me vender?
ResponderExcluirAchei fantástico, parabéns!
Do nada você criou uma obra belíssíma!
Abraços
Simone
ola professor sou uma de suas alunas da 8 serie desse ano ou melhor dizendo antiga nos todos
ResponderExcluirda 8A sentimos a sua falta e esperamos sinceramente que vc professor tenha uma carreira brilhante pela frente
saudades do estimado professor
francine e amigos
Caro Miguel,
ResponderExcluirA sutileza que percebemos na ressignificação de um objeto tão sem graça, sem importância, sem uso, pelas mãos de um artista sensível como você nos faz ver que não há materialidade que não seja assunto para a arte. Forma e conteúdo de mãos amarradas em sua obra SOB PRESSÃO. Adorei! Parabéns!
Jorge Will.