segunda-feira, 19 de julho de 2010

COMPOSIÇÃO PELA MANHÃ

Ou melhor: "Descomposição".
Quando a sessão de pintura fica toda focada na desconstrução. Desconstrução da figura, da cor, da linha, do volume e até mesmo do tema proposto inicialmente. É necessário estar descondicionado da pintura convencional, onde cada coisa tem sua cor, sua forma, seu volume e seu lugar. O cérebro do lado esquerdo não gosta deste mundo desconhecido. Para apreciar uma obra de cunho estilístico assim (aproximação ao cubismo analítico), é necessário contemplar, se desligando da realidade onde tudo tem porque e para que.Temos que nos envolver, imergindo na brincadeira da linha que tergiversa abraçando planos; dos cortes desconstruindo as formas e dissimulando a figura; da desconstrução da cor pelos cinzas cromáticos; da criação de faturas para confundir a relação de contaste fundo/figura, enfim, na abstração da forma no espírito (impressão) e do espírito plasmado na forma, final, pictural (expressão). Pronto! você já esta entendendo com o lado direito.

sábado, 10 de julho de 2010

Mona Lisa de Miguel Angelo

Essa ninguém tem, a de Leonardo da Vinci é  o normal, mas a de Miguel Angelo só a minha. Se o Louvre quiser comprar vou pensar. Depende da proposta.
Agora à sério: É apenas mais uma releitura feita por mim, há tantas por aí, que também quis sentir o gostinho. A assinatura (iniciais) mudou só pra esta obra, esta na manga da blusa dela à esquerda, no quadro, sendo seu braço direito. Apenas um MA emendado, disfarçado com as dobras da roupa

"O Colosso" não é mais de Goya

Sempre que olhava essa obra de Goya ficava pensando em um Goya eclético. Aliás, evadia-se até mesmo nos temas e saía do Goya convencionado por ele mesmo. Mas quando olhava essa obra pensava, que o tratamento espacial dado  a ela divergia um pouco, com isso mais admirava o ecletismo do artista, precursor da Arte Moderna (23ª Bienal Internacional, da Desmaterialização da Arte, lembra?)
Depois da constatação pelos restauradores do Museu do Prado que essa obra não é de Goya, não muda minha admiração pelo artista, vai apenas no lugar a minha intuição. Nem a obra deixa de ser uma gigante na história da arte. Que seja de seu discípulo: Asensio Julia, que deve ter respirado bem a inspiração do ateliê do mestre.